Por Fábio Marques
Segundo o manual de Maquiavel, os fins
justificam os meios. A julgar pelas notícias que estão correndo cidade
afora, o empresário Antônio Bento deve mesmo aparecer como nome de peso
para disputar as eleições para prefeito pelo PMDB em 2016.
Com a
filiação de Antônio Bento, outros virtuais candidatos com história,
passado e cacife na legenda vão ter que se rebolar para derrota-lo numa
eventual convenção do partido, haja vista o poderio de barganha do
empresário. Com o circo armado, já começa também a ocorrer no partido
uma espécie de boicote a possíveis nomes de renome.
É sabido que a
candidatura de Antônio Bento vem sofrendo restrições no PMDB desde que
se ventilou a notícia de sua filiação. Portanto, o partido não deverá
sair unido para a campanha. A única saída viável seria se houvesse uma
contenda interna para que a cúpula do partido pudesse escolher entre
seus quadros um nome à altura para concorrer à vice do empresário numa
chapa puro-sangue. Está restando apenas saber se estas pessoas vão
querer encarar esta sinuca-de-bico.
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Mas, como dizia
Nicolau Maquiavel: o poder político está acima dos valores ético e
morais e todo político dever agir com desfaçatez, cinismo e mentiras.
Afinal, os fins justificam os meios.
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Pesando contra a
candidatura de Antônio Bento, afora a intriga interna que está tomando
conta das vísceras do PMDB, apenas uma antiga pendenga com o tribunal
que regula as eleições e o estigma que carrega perante parcela da
opinião pública, por conta de seu passado de subversão social, que até
hoje é motivo de assunto nas rodas de conversa.
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Hoje
em dia pode-se dizer que Guajará-Mirim está necessitada de urgências
urgentíssimas . Quem sabe quando o quadro da sucessão começar a se
definir, as coisas possam melhorar, mas pelo andar da carroça... Hoje o
cidadão guajaramirense está sentindo na pele que nada funciona nesta
cidade. A situação está calamitosa. Estamos indo para o abismo. Querem
exemplos desta fétida guerra de esgoto? A gente entra em qualquer
repartição pública e não encontra ninguém capaz de resolver nossos
problemas; as obras nunca ficam prontas, ou porque o Governo Federal não
libera as verbas ou porque não existe interesse em tocar as obras ou
ainda porque há inoperância por parte do setor gerencial, embutido aí
secretários, engenheiros ociosos e lambe-botas; no quesito segurança, a
gente vê um policiamento ostensivo nas ruas, mas nada impede que os
assaltos e roubos a residências continuem a ocorrer do mesmo jeito; as
ruas estão esburacadas, as calçadas tomadas pelo mato, as escolas sem
condições de funcionar e os professores sem receber seus salários.
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Por outro lado, a cultura do não empreendedorismo, a procura pela falsa
segurança do emprego público, políticos sem preparo para a política,
inoperantes e corruptos, são os problemas que mais contribuem para o
atraso de Guajará-Mirim. É preciso um projeto de mudanças que ao menos
assegurem uma nova percepção da cidade à nível regional. A começar por
esta proposta, as mudanças que vão implicar nas melhorias da qualidade
de vida da cidade e nas condições de vida de seus cidadãos, irão ocorrer
de forma natural.
Apoio: Churrascaria e Hotel Quinzão
Laboratório Laden.
Coluna Almanaque - À FERRO E FOGO
Coluna Almanaque - À FERRO E FOGO - Por Fábio Marques.
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fevereiro 23, 2016
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