Coluna Almanaque - PODER É PODER E JORNALISMO É JORNALISMO

Coluna Almanaque - PODER É PODER E JORNALISMO É JORNALISMO - por Fábio Marques
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O Mamoré
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Por Fábio Marques

Muito se tem falado sobre as relações existentes entre alguns membros do Poder Executivo e pessoas que militam no ramo da radiodifusão e em alguns sites de notícias. Relações estas, dizem e propagam, que são obscuras, levianas e não são bem vistas aos olhos da população. Faltou a este que vos fala, falido de ideias se pronunciar, mesmo porque para trabalhar um artigo a respeito, foi preciso apurar com precisão e à luz das análises da consciência os informes, o que me guarneceu com privilégios para argumentar sobre assuntos já há muito vencidos, mas vamos lá.
A maré montante nas mesas de bares e balcões de tabernas, dão conta de que existem pseudos-jornalistas venais que estão atrelados ao poder e que recebem agrados salariais ou que ocupam empregos em cargos de comissão com a única missão de falar bem de responsáveis por órgãos da Prefeitura. E mais: que estes supostos radialistas e responsáveis por alguns sites da Imprensa são capachos e cúmplices daqueles que lhes garantem o café, almoço, janta e roupa lavada, gente sem opinião que apenas repete o que ouve.
É de todos sabido que os microfones de uma emissora de rádio são os instrumentos de trabalho de um radialista e um site digital possui o potencial de alcançar pessoas com interesse nas notícias o mais equidistante possível. É através destes aparatos que a tecnologia nos coloca a disposição, que os ditos profissionais procuram derrubar o muro da desigualdade social e da corrupção e assim sustentar suas famílias de maneira honesta.
Só que aqui em Guajará-Mirim parece que o povo deixou de ser importante e alguns radialistas e donos de sites deixaram de ser o herói marginal para tornar-se uma espécie de office-boy de fulanos e beltranos. De uns tempos para cá a nossa imprensa foi atacada por uma avalanche de “analfas” que atropelam o bom português com suas redações infantis, mas que acharam no negócio um ótimo atalho para suas práticas nojentas. Alguns colegas que não se deixaram ordenar foram excluídos do ramo exatamente porque os interesses externos não podiam mais permitir que aquela “esculhambação” pudesse continuar. E o restante parece que dividiu-se em dois grupos conjuntos: os garotos de recado do poder e os íntimos do poder. Estou falando daqueles que vivem de bajular prefeito, secretários e outros chegados às instâncias do Poder Executivo ou então estão lambendo as botas de deputado em tudo quanto é evento.
É chegada a hora de fazer alguma coisa e me parece que os primeiros que deveriam tomar esta atitude são os próprios jornalistas. Proponho isso porque a irresponsabilidade da imprensa de Guajará-Mirim está contribuindo para que o povo desta cidade e até os funcionários públicos sejam nivelados por baixo para benefícios de seus caciques cujos pecados ficam diluídos em um mar de acusações a cada dia menos acreditadas.
Ser assalariado de alguém não implica em acompanha-lo em seus erros ou perder o critério próprio, portanto é preciso que a imprensa cumpra o seu papel, tome uma posição, afaste-se de seus carrascos e informe ao povo da Cidade Pérola que ainda entende alguma coisa que se passa nesta fronteira. Com honestidade, mas também com indignação.
 Apoio: Churrascaria e Hotel Quinzão.
             Laboratório Laden
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