Por Fábio Marques
É de todo sabido e os governos não ignoram, que uma das mais graves
carências da população é a falta de saneamento básico. Não pela falta de
projetos e recursos, mas porque tanto um como o outro são sempre
insuficientes diante do problema. Ou então porque os recursos tem que
obedecer a critérios políticos e não técnicos, mas isso também não
justifica as epidemias que aparecem de vez em quando.
No caso da
dengue, que outra vez está batendo às portas da população, é fato sabido
que na divisão de responsabilidades para combatê-la, o Estado entra com
os recursos materiais, cabendo aos municípios dar combate ao mal,
socorrer as vítimas e estabelecer medidas de prevenção. Não se sabe se
todos os municípios estariam fazendo o controle da campanha, até porque
de nada adianta a prefeitura cuidar de sua jurisdição, pois o Aedes
Aegypti não sabe onde estão as divisas entre os municípios. No caso de
Guajará-Mirim, a coisa se complica ainda mais porque fazemos fronteira
com a Bolívia e não temos “norrau” de momento para saber se está havendo
ou não um programa de prevenção desta moléstia do lado de lá. Como
evitar, por exemplo, que o mosquito saia de Guajará-Mirim para levar sua
maldade para a cidade vizinha de Guayaramerin ou vice-versa?
A
atribuição de tarefas diante da dimensão dos problemas deve ser
repensada no sentido de se fazer uma prevenção em conjunto tanto aqui
como no país vizinho. Entre a enfermidade e a cultura, já dizia o velho
ditado, não deve existir fronteiras.
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Na semana
passada tive acesso à uma pesquisa de intenção de votos para prefeito em
Guajará-Mirim nas eleições de 2016. A enquete em questão não tem
registro no TRE, e por este motivo seus números são proibidos de se
divulgar.
Mas posso afirmar que os números que vi revelam e atestam
que a população está sabendo analisar o passado, julgar o presente e,
acima de tudo, desejar um novo futuro. Os números que vi estão mostrando
a vontade da população em querer eleger um prefeito com qualidades
técnicas e políticas para transformar Guajará-Mirim numa nova cidade,
dando início à um novo ciclo de progresso marcado por políticas públicas
que exijam a eficiência do Estado em suas obrigações básicas no sentido
de tirar a Cidade Pérola do estado de letargia em que hoje se encontra.
Agora só falta avisar às torcidas do Vasco, Flamengo, Botafogo e
Fluminense (Como todos sabem, guajaramirense nato, graças a Rádio
Nacional, só torce para os times do Rio de janeiro) que depende deles a
ajuda para a cidade sair de seu maior marasmo político, social e
econômico de sua história.
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É muito salutar e
gratificante para qualquer ser humano quando seu trabalho é digno de
valorização. Agradeço aqui neste espaço ao presidente da Câmara de
Guajará, Paulo Nébio, por enxergar e reconhecer em minha honrosa
profissão alguma espécie de talento a se aproveitar, e também por
valorizar, acima de tudo, o servidor efetivo da Casa. De minha parte,
prometo me desprender ao máximo para elevar o nome desta instituição à
magnitude que realmente merece aos olhos da sociedade. Como diz o
ditado, há males que vem para bem. Ao trabalho então...
Apoio: Churrascaria e Hotel Quinzão
Laboratório Laden
Coluna Almanaque - SOBRE PESQUISAS, ELEIÇÕES E AEDES AEGYPTI
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fevereiro 19, 2016
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