
O exercício da cidadania pressupõe liberdade soberana de escolha. Impor direitos a quem já usufrui é um absurdo sem limites. Às vésperas de mais uma campanha política em vistas às eleições municipais, mais uma vez os eternos politiqueiros começam a aparecer no intuito de transformar a todo custo opinião e boataria em ciência exata.
A baixaria já está correndo solta nos bastidores da politicagem, às vezes até de forma violenta ou do escracho ao direito da livre expressão e escolha da população. Ao mesmo tempo em que procuram brutalizar consciências, estas aves de mau agouro avacalham o debate político e colocam abaixo todo um empenho na batalha em relação ao processo de humanismo. Procuram a todo custo conduzir a população à uma procissão de enganos de maneira a destruir todos os sentidos básicos de sociedade.
Aliada a este teatro do absurdo, as distorções criadas pelo marketing político ofuscam e induzem a maioria das pessoas a votarem errado. As jogadas de marketing funcionam como a drogagem do eleitor através de toda espécie de coação. A cocaína psíquica que faz parte do processo de distorção da verdade, que sempre ocorre em véspera de eleição. O estupro da população pelo merchandising.
Lógico que as precárias condições de educação do povo eleitor contribui para aumentar a ignorância popular. Uma pessoa informada escolhe diferente daquela que se deixa ludibriar pela influência de notórios uns-sete-uns da politica.
Toda campanha política é desigual porque sempre vão existir aqueles que só enxergam a política em termos de dinheiro. São os “experts” que se aproveitam das carências do populacho para, juntamente com aqueles de sua laia, comprarem votos. Sabem de antemão estes urubus que o que decide as eleições é o voto comprado. Afinal o que está valendo é o seguinte: quem tem dinheiro se elege. Em se tratando da parcela da população que está passando aperreios, a chegada das eleições é um ótimo momento para descolar uns trocados.
Em Rondônia, a cada eleição bandidos (notórios e novatos) se consagram nas urnas num rodízio em que alternam o comando da quadrilha. Para mudarmos estes políticos, é preciso que haja uma mudança na consciência do povo. Enquanto não ocorrer esta utopia, a política no Estado ficará para sempre refém de políticos do naipe de Mário Calixto, Jabes Rabelo, Carlão de Oliveira, Natan Donadon, Valter Araújo, Natanael Silva, Helen Ruth e, lógico, Epifânia do PT.
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Aumenta a cada dia o número de atentados a pessoas, assaltos e confronto entre gangues em Guajará-Mirim. Armados com paus, tijolos, facões e até terçados, estes meliantes invadem espaços físicos como praças ou qualquer outro local onde ocorram eventos e praticam mil distúrbios. Nos bairros de origem, dominam o pedaço e aterrorizam a população. Não respeitam o direito de ninguém. O pior é que quando presos em flagrante, acabam gozando dos direitos que não respeitam. Deveriam ser tratados do mesmo modo que tratam suas vítimas. O estatuto do menor é a bíblia que os ampara. Ora! Alguém em sã consciência acredita que um adolescente de 16 anos, quando está roubando, matando ou fazendo arruaça, não está sabendo o que está fazendo? Se há justiça, então que seja justiça para todos, inclusive menores.