Queimadas em Rondônia colocam em risco animais e motoristas nas rodovias

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O Mamoré
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Rondônia registrou nos 10 primeiros dias do mês de agosto 1.110 focos de incêndio ativos no estado, segundo dados do monitoramento de queimadas e incêndios do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Em julho, foram confirmados 969 focos de queimadas em todo o estado. Esse número elevado tem preocupado não somente a área de saúde de cada município, mas também a Polícia Rodoviária Federal (PRF), que emitiu um alerta para os riscos de animais que saem do habitat natural e invadem as rodovias, provocando acidentes.

A capital Porto Velho tem sido um dos municípios com maior número de queimadas, tanto urbanas quanto rural. Em três dias, de 8 a 10 de agosto, a capital registrou 787 focos de incêndio, segundo dados do sistema do Núcleo de Pesquisa e Monitoramento do Ibama/Prevfogo, disponível na página oficial do Inpe. Esse sistema de monitoramento registra os focos de calor, mas não confirma a existência de todos. Em seguida vem Nova Mamoré, que foi flagrada pelo satélite de monitoramento com 456 focos de calor.

As queimadas tem causado inclusive a morte de animais. Segundo a PRF, durante patrulhamento diário nas rodovias foi constatado que animais como, capivara, macaco, tamanduás, cobras e até onças estão morrendo diariamente. Os animais costumam sair no período da noite para procurar alimentos e como a visibilidade é menor o risco pode aumentar. Para evitar mortes e acidentes os motoristas precisam redobrar sua atenção.

Dados da PRF, mostram que somente neste ano já foram registrados mais de 50 acidentes causados por animais na pista, deixando 29 feridos e dois mortos só no estado de Rondônia. Um deles foi de um motociclista que morreu após atingir uma capivara na BR-364, que já tinha sido atropelada por outro motorista na rodovia.

A dica, segundo os agentes rodoviários, é ficar atento, reduzir a velocidade e respeitar a sinalização. A polícia pede para os condutores que ao verificar a presença de animais soltos informem imediatamente a PRF. Aos proprietários que possuem propriedade à margem das rodovias, a PRF recomenda que realizem constantemente reparos nas cercas e esclarece que, em caso de acidentes, o proprietário deste animal poderá vir a responder pelo fato.

Fonte: Rondoniagora.
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