O banco de coleta de sangue no município de Guajará-Mirim não vai
fechar. Foi o que assegurou o presidente da Fundação de Hematologia e
Hemoterapia de Rondônia (Fhemeron), médico Orlando Ramires, em
reunião com seis vereadores eleitos promovida pelo governador Confúcio
Moura em seu gabinete na tarde desta quinta-feira, 3. Nos últimos dias,
rumores na cidade davam conta do encerramento das atividades na região.
Orlando Ramires explicou que o que está acontecendo é uma adequação
para diminuir custos da produção de bolsa de sangue, que custa duas
vezes mais do que o de Porto Velho.
“Nós fizemos um estudo, e enquanto o valor médio da bolsa em Porto
Velho é de R$ 567 reais, comprometendo pouco mais de 60% com recursos
humanos, em sua produção, o de Guajará Mirim custa R$ 1.600 a bolsa,
representando 87% com gasto em pessoal. São três a quatro bolsas ao
dia, existindo 43 funcionários”, esclareceu. A coleta será feita a cada
15 dias, e funcionários excedentes serão remanejados para unidades de
gestão da Secretaria de Estado da Saúde.
Orlando Ramires garantiu que não faltará sangue, que o estoque de 40
bolsas/mês será mantido. “A Fhemeron e o governador, vocês sabem disso,
tem por característica a responsabilidade. Sangue é algo muito sério.
Temos de manter a qualidade da sorologia, utilizar bons reagentes; isso
exige investimento. Não seria agora que tomaríamos uma atitude
irresponsável”, disse o presidente da Fhemeron, destacando que Rondônia
está entre os dez melhores hemocentros do Brasil.
Representante da Sesau, Maria do Socorro Rodrigues explicou que com a
coleta quinzenal o banco de sangue de Guajará-Mirim passará a ter 17
servidores. Os demais terão a opção de trabalhar no hospital do
município, sob intervenção do estado, na unidade fluvial – barco Valter
Bártolo – ou no hospital de Extrema, distrito de Porto Velho.
Os vereadores concordaram que é um número expressivo de pessoas para a
produção e manuseio das bolsas. “O assunto está esclarecido para nós. A
população está cobrando uma coisa que na verdade não tem informações
corretas, e agora temos as informações do que verdadeiramente está
ocorrendo. Como a coleta vai continuar, é isso que importa”, disse o
vereador eleito Kerling Brito (PTN).
Já o vereador eleito Isaac Carrreirinha (DEM) disse que a audiência
foi positiva, e que o governador tem ajudado muito Guajará-Mirim. “O
governo não tem medido esforços, na medida do possível tem ajudado a
nossa região, os distritos de Iata e Surpresa, é um grande parceiro
nosso lá. Estamos satisfeitos com a atuação dele e da Fhemeron”, disse.
Reeleito, o vereador Augustinho Figueiredo (PMDB) destacou a atuação
positiva do governo com o barco-hospital Valter Bartolo, que já registra
aproximadamente 9 mil atendimentos. Retornando após um tempo ausente
da Câmara de Vereadores, Mário Cesar de Carvalho disse que Guajará-Mirim
mudou muito com o apoio do governo atual, relatando obras na entrada da
cidade e o hospital. Sérgio Bouez e Paulo Nério também estiveram
presentes.
Os vereadores eleitos trataram ainda com o governador do projeto já
elaborado pelo governo estadual para drenagem da avenida Dr. Lewerger,
uma das principais da cidade, que alaga todos os anos em decorrência das
chuvas. É uma obra cara, estimada em cerca de R$ 9 milhões. Confúcio
Moura pediu para o diretor-geral do Departamento de Estradas de
Rodagem, Infraestrutura e Serviços Públicos (DER) Ezequiel Neiva para
verificar a possibilidade de contar com ao menos metade dos recursos
mediante emenda parlamentar.
Fonte: Secom - Governo/RO.
Banco de sangue de Rondônia não fechará unidade em Guajará-Mirim
Os vereadores de Guajará-Mirim obtiveram a confirmação que a Unidade do Banco Sangue não fechará.
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novembro 03, 2016
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