Os servidores estiveram reunidos em frente ao prédio do Hospital Regional Perpétuo Socorro. |
O atraso no pagamento dos servidores municipais vem se
alastrando na atual administração, greves e paralisações foram realizadas no
decorrer destes quatro anos, e até o momento os atrasos nos
pagamentos
continuam, por este motivo o Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do município
de Guajará-Mirim (Sinsag) realizou uma Assembleia Geral em frente ao prédio do
Hospital Regional Perpétuo Socorro durante a amanhã e que se estendeu até por
volta de meio dia. Os assuntos principais tratados foi o atraso no pagamento,
desvalorização dos servidores e perseguições.
Se houver atraso, as datas para a paralisação estão confirmadas. |
O delegado sindical Ademar Melo disse que após a reunião
ficou definido que a Prefeitura de Guajará-Mirim tem até o dia 08 de novembro
para pagar o salário dos servidores proveniente do mês de outubro, bem como no
dia 08 de dezembro o pagamento do salário mês de novembro, caso contrário a
maioria decidiu cruzar os braços no dia 09 de cada mês. O último pagamento do
salário ocorreu no dia 19 de outubro, referente ao pagamento do mês de
setembro, com quase 20 dias de atraso. Ficou também definido que o salário do
mês de dezembro, os servidores aguardarão até o dia 29 de dezembro, pois sabem
que o atual gestor estará deixando o cargo e com receio de não receberem o mês
de dezembro, os servidores encontraram uma forma de exigir e chamar a atenção
do Poder Executivo. “Se não fizermos isso, não vamos receber nossos salários
que temos por direito, ainda para completar esse problema político que assola o
município quanto quem assumirá a Prefeitura ou se teremos novas eleições, nós
deixa ainda mais apreensivos. Nossas contas pagamos juros e o salário já é
pouco, a vida dos servidores municipais da saúde está cada vez pior”, desabafou
o Ademar Melo.
Outra questão abordada na reunião tratou de perseguições
por parte de servidores encarregados pela Secretaria de Estado da Saúde,
segundo eles alegam que servidores foram proibidos de adentrar na sala de
trabalho, bem como outra servidora foi humilhada perante seus colegas de
trabalho. O Sinsag está tomando providências cabíveis sobre o fato, afirmou o
delegado.
Uma servidora que pediu para não ser identificada com
receio de perseguição, salientou que “a greve será deflagrada caso não sejam
respeitados e vistos como trabalhadores”.
Fonte: O MAMORÉ.