Servidores da saúde programam paralisação das atividades caso Prefeitura não pague até o dia 08

Com datas definidas para paralisarem as atividades no mês de novembro e dezembro, aproximadamente 200 servidores da saúde, que recebem proventos do Poder Executivo Municipal chegaram em comum acordo nesta terça-feira (01), após reunião realizada com a classe.
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O Mamoré
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Os servidores estiveram reunidos em frente ao prédio do Hospital Regional Perpétuo Socorro.
Com datas definidas para paralisarem as atividades no mês de novembro e dezembro, aproximadamente 200 servidores da saúde, lotados nos centros e postos de saúde, Hospital Regional Perpétuo Socorro e Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Ambiental (Nuvepa), que recebem proventos do Poder Executivo Municipal chegaram em comum acordo nesta terça-feira (01), após reunião realizada com a classe.
O atraso no pagamento dos servidores municipais vem se alastrando na atual administração, greves e paralisações foram realizadas no decorrer destes quatro anos, e até o momento os atrasos nos
Se houver atraso, as datas para a paralisação estão confirmadas.
pagamentos continuam, por este motivo o Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do município de Guajará-Mirim (Sinsag) realizou uma Assembleia Geral em frente ao prédio do Hospital Regional Perpétuo Socorro durante a amanhã e que se estendeu até por volta de meio dia. Os assuntos principais tratados foi o atraso no pagamento, desvalorização dos servidores e perseguições.
O delegado sindical Ademar Melo disse que após a reunião ficou definido que a Prefeitura de Guajará-Mirim tem até o dia 08 de novembro para pagar o salário dos servidores proveniente do mês de outubro, bem como no dia 08 de dezembro o pagamento do salário mês de novembro, caso contrário a maioria decidiu cruzar os braços no dia 09 de cada mês. O último pagamento do salário ocorreu no dia 19 de outubro, referente ao pagamento do mês de setembro, com quase 20 dias de atraso. Ficou também definido que o salário do mês de dezembro, os servidores aguardarão até o dia 29 de dezembro, pois sabem que o atual gestor estará deixando o cargo e com receio de não receberem o mês de dezembro, os servidores encontraram uma forma de exigir e chamar a atenção do Poder Executivo. “Se não fizermos isso, não vamos receber nossos salários que temos por direito, ainda para completar esse problema político que assola o município quanto quem assumirá a Prefeitura ou se teremos novas eleições, nós deixa ainda mais apreensivos. Nossas contas pagamos juros e o salário já é pouco, a vida dos servidores municipais da saúde está cada vez pior”, desabafou o Ademar Melo.
Outra questão abordada na reunião tratou de perseguições por parte de servidores encarregados pela Secretaria de Estado da Saúde, segundo eles alegam que servidores foram proibidos de adentrar na sala de trabalho, bem como outra servidora foi humilhada perante seus colegas de trabalho. O Sinsag está tomando providências cabíveis sobre o fato, afirmou o delegado.
Uma servidora que pediu para não ser identificada com receio de perseguição, salientou que “a greve será deflagrada caso não sejam respeitados e vistos como trabalhadores”.
Fonte: O MAMORÉ.
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