Coluna Almanaque - AINDA SOBRE A QUESTÃO DA SAÚDE

Por Fábio Marques
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O Mamoré
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Por Fábio Marques
Enquanto políticos hipócritas criticam por criticar, outros compromissados com a cidade tem se agilizado no intuito de procurar resolver os problemas que ocorrem na Saúde Municipal. É o caso do vereador Augustinho Figueiredo que semana passada conseguiu através de seu poderio de influência junto à outras instâncias políticas, a obtenção de recursos da importância de 350.000 Reais para ajudar a sanear problemas setoriais no complexo médico e hospitalar da Cidade Pérola.
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Mas a questão da Saúde Pública não se aplica apenas à vontade política. Acima de tudo, é preciso organização. É preciso estudar formas pelas quais em vez da Saúde receber pela previsão do orçamento, o hospital iria receber pela produção através de um contrato de metas a cumprir. Outra coisa: o Conselho de Saúde Municipal também poderia trabalhar com medidas que propiciem ao cidadão comum condições de exercer o poder de fiscalização e controle sobre a qualidade na atenção aos pacientes e também sobre a aplicação dos recursos.
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Em seu discurso na reunião de quinta-feira na Câmara Municipal, o vereador Augustinho Figueiredo apontou que alguns vereadores estão fazendo da tribuna da Câmara palanque de peleja política entre seus pares em relação à eleição suplementar que ocorre no início de Abril, quebrando assim a harmonia que deveria existir naquele parlamento em prol de motivos mais elevados. Segundo o edil, os ânimos estão muito acirrados. “Há uma disputa ferrenha na Casa de Leis e esta imagem não tem nada de positivo para passar para a população. A coisa já está chegando à um clímax muito difícil de controlar”. Augustinho entende que existem assuntos mais relevantes para serem levados ao plenário e os problemas que afetam a cidade e a população não podem ficar em segundo plano por causa de um pleito eletivo.
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O que algumas pessoas precisam entender é que não se faz política na base do egoísmo, da inveja, da picuinha ou acordos temporais de conveniência. A cidade está repleta de problemas e cada um dos problemas da cidade comporta debate público. Se quisermos dar importância de verdade a estes problemas, teremos que fazer uma checagem no fio condutor destes percalços, adaptá-los à situação e projetá-los sobre o amanhã através de ações positivas.
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O principal gargalo da cidade de Guajará-Mirim consiste hoje na falta de perspectivas e emprego para a juventude. Por conta desta situação é que aumenta cada vez mais a incidência da violência em todos os bairros. As pessoas querem ter acesso aos bens de consumo. Por isso é preciso apostar na aplicação privada como fomento de emprego e principal fonte de progresso para a cidade, assim como um futuro mais próspero para as próximas gerações. Em vez de estarem brigando entre si, toda a Câmara deveria juntar-se aos empresários da cidade, prefeito e líderes de associações a fim de trabalhar e elaborar projetos plausíveis para mostrar as vantagens às potenciais indústrias e empresas comerciais que desejam investir em Guajará-Mirim. Dar as boas vindas aqueles que querem apostar na cidade como um complexo de indústria, comércio e turismo. É assim que se faz no mundo dos negócios. O vendedor, no caso, a cidade de Guajará-Mirim, tem que se apresentar ao “comprador”, que são os eventuais clientes deste projeto.
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