Por Fábio Marques
Recebi esta semana em meu local de trabalho o prefeito eleito no pleito
suplementar que ocorreu no último domingo, Cícero Noronha. Como pessoas
civilizadas nos demos as mãos, ocasião em que lhe felicitei pela sua
vitória nesta eleição e desejei-lhe sucesso no encargo que assume a
partir do dia 20 de Abril. Acredito que o fato de termos lutado em
campos opostos na campanha eletiva não significa que devamos ser
inimigos. Aliás, em qualquer situação seja na política, nos negócios ou
nas relações sociais, acima de tudo é preciso ter um mínimo de respeito
por si mesmo e pelas outras pessoas. Este senso de consciência é o que
faz com que sejamos seres humanos éticos e agentes do progresso.
Portanto, sucesso ao prefeito eleito.
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Há um ditado
antigo que diz o seguinte: promessas de campanha só duram até o dia da
eleição. O que a cidade espera é que o prefeito eleito não fragmente o
discurso de antes por conta da euforia pós-eleição.
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A
eleição acabou. Agora Cícero Noronha assume a prefeitura e Sérgio Bouez
retorna à presidência da Câmara. Cada um “manda na sua casa”. O
prefeito executa. A Câmara fiscaliza e exige melhorias para a cidade. O
problema é que, segundo fontes confiáveis, o prefeito eleito nem bem
assentou-se em sua poltrona no Palácio Pérola, já começa a costurar
acordos com o objetivo de manobrar e controlar a Casa de Leis através de
um outro elenco de atores políticos. Estes tipos de conchavos, além de
tornarem promíscuas as relações políticas, colocam a nocaute a virtude
de algumas pessoas e o senso de justiça que por obrigação, tem que
existir entre os dois poderes paralelos.
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Dia 07 de
Abril celebrou-se o Dia do Jornalista. Uma das atribuições básicas do
jornalismo é relatar o que ocorre de errado em todos os âmbitos de
poderes. É verdade que aqui e acolá a Imprensa tem errado ao noticiar
boatos como se fossem fatos. Ainda assim, mesmo com estes tropeços, a
intenção da Imprensa é acertar. A Lei de Imprensa tem amparo da Carta
Magna. Querer silenciar a Imprensa como almejam alguns chegantes ao
Poder da cidade e algumas empresas bancantes destes chegantes, é um
atraso que remete à época medieval em que pessoas contrárias ao status
quo eram lançadas à fogueira sem dó nem piedade. A censura acabou há
décadas. Tá dado o recado.
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Para compensar a porrada
da ressaca eletiva, uma boa notícia: no início da semana meu filho
Adrian Mohamed que está cursando em fase de conclusão a Faculdade de
Direito na Pontifícia Universidade Católica de Curitiba, me acenou com
mensagem via-celular a sua aprovação no exame da OAB. Para mim não foi
nenhuma surpresa porque já era de se esperar. Não é questão de genoma ou
DNA, mas filhote de peixe, peixinho é. Inteligente pacas o garoto. Não é
a toa que em meados do ano passado a Universidade do Paraná o escolheu
para representá-la na olimpíada mundial sobre Direitos Humanos
organizada pelas Nações Unidas em Genebra, na Suíça, onde palestrou na
língua inglesa para uma banca de juízes do planeta inteiro. Tem futuro.
Que procure estar focado sempre em seus objetivos. Te amo meu filho!
Coluna Almanaque - GUAJARÁ TEM FUTURO?
Por Fábio Marques
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abril 10, 2017
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