Assim respondeu o motorista do caminhão baú, residente em
Curitiba/PR, que vitimou o guajaramirense Bladimiro Mendonza Mareca, de 34 anos,
na noite do domingo, 07, na BR Eng. Isaac Bennesby (antiga BR-425), município de Guajará-Mirim/RO.
Vítima Bladimiro Mendonça Mareca |
De acordo com a testemunha, que é ex amásia de Bladimiro,
avistou quando um caminhão baú transitava pela rodovia na altura do prédio da
Eletro Norte, bairro Jardim das Esmeraldas, sentido
município, e segundo a testemunha, a vítima encontrava-se as margens da rodovia
sentido centro/bairro, no canteiro, ao tentar atravessar foi atropelado pelo
caminhão, o motorista não parou e fugiu para o município de Guajará-Mirim, sem descer para averiguar o estado da vítima.
Policiais
civis lotados na Divisão de Homicídios (D.H.) após o acidente passaram a
diligenciar a procura do suposto caminhão baú, na manhã desta segunda-feira,
08, por volta de 12h depararam com um caminhão estacionado na Avenida XV de
Novembro, em frente ao quartel do Corpo de Bombeiros, a Polícia Técnica Científica
(Politec) realizou os trabalhos confirmando tratar-se do veículo envolvido no acidente
fatal.
A reportagem do O Mamoré registrava imagens em frente ao quartel do Corpo de Bombeiros por volta de 10h vindo a flagrar o caminhão baú estacionado (conforme a imagem).
Por volta de 13h15min, após campana, os policiais identificaram o
motorista sendo José Reis Goveia, de 41 anos. O motorista ratificou que ao
perceber que havia atropelado o homem que encontrava-se na rodovia, este não
parou pois temia por sua vida, preferindo fugir do local do fato. O caminhão
foi conduzido a Delegacia de Polícia, novamente periciado. O delegado Milton
Santana instaurou Inquérito Policial (I.P.), sendo apreendidos os discos de
tacógrafos apresentados pelo motorista, referente aos últimos 07 dias, o mesmo
foi indiciado no incurso no artigo 302, inciso III, da lei nº 9.503/97, o D.H.
juntará ao I.P. relatório das demais
diligências realizadas, juntamente com os Laudos: Tanatoscópico e da Politec.
Fonte: O MAMORÉ