Coluna Almanaque - CENSURA PRÉVIA?

Por Fábio Marques
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O Mamoré
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Por Fábio Marques
Fontes confiáveis dão notícias de que tanto o médico que hoje detém cadeira cativa na Assembléia do Estado como o burgo-mestre do Palácio Pérola, estariam furiosos com alguns setores da Imprensa que não tendo coisa melhor para fazer, só ocupam seu tempo a criticar seus atos falhos, e por conta desta situação, também estariam tomando medidas judiciais com o intuito de calarem alguns jornalistas “abusados” da cidade.
Então quer dizer que o que é bom a gente é obrigado a mostrar e o que é ruim a gente tem que esconder? A imprensa não tem mais direito de opinião? A imprensa está proibida de expressar sua indignação contra o que ocorre de errado no submundo político? A imprensa tem que ficar calada? Este silêncio é o que está fazendo com que Guajará-Mirim se afunde cada vez mais. E se hoje Guajará-Mirim está lesada, agredida e mal tratada, é exatamente por conta destes notórios fidalgos que não contentes em estarem deixando a cidade a cada dia mais atolada no caos, não desejam de forma alguma se desgrudar das tetas do Poder.
Negócio seguinte: com vias de consolidar seu domínio político, alguns aloprados estão se achando no direito de intervir naquilo que pode ou não ser notícia. E o pior é que existem colegas de imprensa que hoje se encontram sob o cerco de “off-sides” que procuram manipular a todo custo a população e esconder o descalabro, a miséria e o abandono pela qual está passando Guajará-Mirim. Está centrado aí o apocalipse fatal que está levando a cidade para o buraco, para o abismo, para o inferno astral e social que hoje vivenciam todos os cidadãos. Também está centrado aí a hecatombe que empurra a todos estes aloprados para o esgoto onde chafurdam os piores insetos, ratos e baratas.
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Num estado democrático de direito, é natural que a imprensa investigue a vida e a atuação dos homens públicos. Em Guajará-Mirim, a tese do contrário é que parece ser o correto. Os homens públicos é que vigiam a imprensa. Mal sabem eles que a imprensa é que detém a tarefa de serem os olhos e os ouvidos da população e não os cavalos de batalha que manobram processos e mecanismos contra aqueles que ousaram publicar o que pensam sobre tudo o que ocorre de errado no paraíso dos podres poderes.
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À convite de meu grande amigo Zeca Cavalcante, estive domingo passado em sua charmosa casa no bairro Planalto, ocasião em que pude colocar em prática meus dotes culinários. Cozinhar para mim é uma terapia, por isso me aventuro de vez em quando. Gosto de futricar com temperos e panelas. Fizemos o preparo de duas galinhas caipiras que ficaram divinas.
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Conheço este grande amigo a quem chamo apenas por “Cavalca” desde o começo dos anos 80. Servidor do Banco do Brasil, também ajudava como contador da antiga Mobiliadora Presidente. Pouco depois largaria a agência bancária para empreender no seu próprio negócio. No comércio, trabalhou com móveis e eletrodomésticos e materiais para construção. Hoje está na gerência da Kaktus Móveis.
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É de imaginar que o amigo Cavalcante é um daqueles sujeitos que transpiram negócios. Puro engano. Na verdade, “Cavalca” é um sujeito simples, educado e bem humorado. Um cara que consegue entremear a vida áspera dos negócios com toques de elegância e leveza.
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