Cheia do Mamoré é reconhecida como situação de emergência pelo Governo Federal
A publicação no Diário Oficial da União saiu nesta semana e vai beneficiar outras sete cidades do Brasil, que também estão sofrendo com desastreis naturais.
A
cheia do Rio Mamoré em Guajará-Mirim (RO), que já atinge cerca de 200
famílias, foi reconhecida pelo Governo Federal como situação de
emergência na área de fronteira com a Bolívia, a 330 quilômetros de
Porto Velho.
A Defesa Civil Municipal fez um
Decreto na última quinta-feira (3) informando sobre a situação das
famílias atingidas na região e encaminhou o documento ao Governo
Federal. A publicação no Diário Oficial da União saiu nesta semana e vai
beneficiar outras sete cidades do Brasil, que também estão sofrendo com
desastreis naturais.
Água começa a baixar, mas situação ainda é preocupante nas áreas mais afetadas
Com a situação reconhecida pelo
Governo, o auxílio para os moradores atingidos com a enchente ficará
mais fácil e acessível, além de ações para fazer a manutenção e
recuperar os locais mais deteriorados após a água baixar.
Segundo o coordenador da Defesa
Civil do município, Marcelo Alves, o nível do Mamoré atualmente está em
11,64 metros e começa a diminuir, porém a cota de inundação ainda está
mais de meio metro acima do esperado, que é de 11 metros.
“O que muda com o reconhecimento do
Governo Federal é que podemos solicitar recursos federais para auxiliar
as famílias. O Governo Estadual está dando suporte com ajuda humanitária
e estamos monitorando diariamente as necessidades dos moradores”,
explica o servidor.
Pelo menos 200 famílias já foram diretamente prejudicadas com a situação. Os
Bairros Triângulo e o Cristo Rei são os mais afetados, mas além deles
várias comunidades rurais e aldeias indígenas também sofrem com a
elevação do Mamoré.
Na última semana a Defesa Civil Estadual enviou uma ajuda humanitária de 9 mil litros de água mineral para os moradores cadastrados. Nos próximos dias está prevista a entrega de kits de higiene e cestas básicas para atender as famílias mais necessitadas.
Fonte: G1
