Empresários, funcionários e população participam de manifesto contra o novo processo da RF
A decisão é um descontentamento para o comércio que afirma perder bastante com o novo método adota pela RF, a carreata pacífica transitou pelas avenidas do município e contou com a apoio de moto taxista e comunidade em geral.
Desde a última segunda-feira, 14, empresários, comerciantes,
funcionários, chapas e barqueiros cruzaram os braços em frente ao Porto Oficial
que dá acesso a exportação, a ação deve-se a medida estabelecida pela Receita
Federal do Brasil, que desde 2015 vem se arrastando e na segunda-feira passou a
entrar em vigor no município de Guajará-Mirim. A decisão é um descontentamento
para o comércio que afirma perder bastante com o novo método adota pela RF, a
carreata pacífica transitou pelas avenidas do município e contou com a apoio de
moto taxista e comunidade em geral.
Para os empresários as vendas se tornarão impactadas porque
as travessias ficarão mais caras e o processo burocrático para a entrega dos
produtos será demorado, o que vai atrapalhar os negócios, consequentemente o
faturamento mensal vai diminuir. Uma das principais reivindicações da classe é
a melhoria da infraestrutura do Porto Oficial.
No de 1990 os governos do Brasil e da Bolívia assinaram um
Tratado para que as exportações para o território boliviano fossem feitas
exclusivamente por uma balsa regulamentada pela Agência Nacional de Transportes
Aquaviários (Antaq) e não por barqueiros da região, além de registrar todas as
mercadorias na Aduana boliviana.
Com o novo método de exportação, a Associação Comercial e
Industrial de Guajará-Mirim acredita que nas principais empresas de exportação haverá
demissões em massa caso a medida seja mantida, assim como um grande número de
desempregados que sobrevivem com o trabalho de chapa, apontando um número de
1,5 trabalhadores desempregados.
Porto fechado
O porto de turistas foi fechado desde a meia de
quinta-feira, 17, e sem previsão para voltar a funcionar normalmente.
Estudantes que residem em Guajará-Mirim e diariamente
atravessam para a Bolívia serão também prejudicados, ou vice versa.
Bolívia
Na Bolívia a manifestação é tensa e ao lado do porto de
turistas um aglomerado de pessoas manifestam em favor que retorne a exportação
do Brasil para a Bolívia por barqueiros.
Fonte: O MAMORÉ




