O pedido do MP foi deferido pelo Tribunal por meio da Procuradoria de
Justiça de Guajará-Mirim e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao
Crime Organizado (Gaeco), responsável por desarticular o esquema
criminoso que envolvia a proprietária Dronilda Alves da Silva Borges, de 51 anos, e mais treze pessoas em novembro
do ano passado.
Os envolvidos, atualmente, respondem na Justiça pelos crimes de
organização criminosa, estelionato, falsidade ideológica, além de crimes
contra a economia popular e relações de consumo. A quadrilha foi
desmontada em novembro de 2017 pela Operação Apate, que investigava a
empresa por oferecer cursos de ensino superior sem cadastramento no
Ministério da Educação (MEC).
Após a proposta da ação penal, Dronilda conseguiu revogar sua
prisão preventiva, substituindo pela prisão domiciliar. No entanto, com
recurso do Ministério Público, a 1ª Câmara Criminal do TJ-RO determinou a
prisão da acusada em unidade prisional na tarde desta sexta-feira.
Relembre o caso
A Operação Apate foi deflagrada no dia 7 de novembro de 2017, com a
constatação do Ministério Público de que uma organização criminosa
oferecia cursos de graduação e pós-graduação sem autorização do MEC em
17 localidades, sendo 14 em Rondônia.
A operação foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao
Crime Organizado (Gaeco) e pela Promotoria de Justiça de Guajará-Mirim
(RO).
Fonte: G1 com informações O MAMORÉ