Nas
cinco reuniões que participou ao longo de segunda-feira (17), inclusive
uma em Guajará-Mirim e outra em Nova Mamoré, o candidato a governador
pela coligação, “Rondônia, esperança de um novo tempo”, Expedito Junior,
enfatizou que durante seu eventual governo vai procurar “ouvir muito
para errar pouco”.
Na
noite de segunda feira, Expedito participou de cinco reuniões. A
primeira, com um grupo de servidores estaduais, principalmente da saúde e
educação, no bairro Mocambo. Depois com moradores da zona sul, em
seguida com produtores rurais do Ramal Aliança, se reuniu ainda com
procuradores do Estado e, por fim, encerrou a noite reunido com
empresários.
Em
todas essas oportunidades, Expedito reafirmou sua disposição em fazer
um governo próximo das pessoas, no qual vai conversar diretamente, sem
intermediários. “O povo vota em mim. Não vota em secretário ou assessor.
Se serei governador, eu terei de resolver as coisas”, afirmou.
Aos
servidores, disse que será o governador da classe. Ele lembrou que
também foi servidor público federal, na condição de professor de
matemática, e só pediu exoneração para não ficar “dependurado, a
disposição de um ou de outro quando não estiver exercendo mandato”.
Expedito
ouviu muita reclamação dos servidores, principalmente dos lotados no
João Paulo II e na educação de uma maneira em geral. Além das péssimas
condições de trabalho, muita reclamação de perseguição e assédio moral. O
candidato garantiu que não haverá nenhum tipo de perseguição em seu
governo, entretanto, advertiu que todos serão cobrados a cumprirem bem
com suas obrigações.
Da
comunidade de produtores da Estrada dos Japoneses, um traçado antigo
aberto no início dos anos 60, ouviu pedidos para asfaltar a rodovia que
possui em torno de 15 km e onde estão os maiores criadores de peixe em
cativeiro de Porto Velho. Expedito ficou de conversar com o prefeito,
Hildon Chaves e com a bancada federal para viabilizar uma parceria por
meio da qual possa atender a principal reivindicação daquela comunidade.
Aos
procuradores, Expedito Junior afirmou que indicará para a chefia da PGE
alguém da própria carreira, reafirmou que não aceitará indicações
políticas em todo o primeiro escalão e ficou de reunir novamente com a
categoria após as eleições para discutir detalhes que dependem de
aprovação pela Assembleia Legislativa.
Essa
reunião contou com a participação do deputado federal Marcos Rogério,
candidato a senador na chapa majoritária com Expedito Junior e um dos
defensores da causa dos procuradores na Câmara Federal.
Por
fim, na última reunião da noite, que começou quando já passava das 22h,
Expedito Junior disse que precisa aumentar a arrecadação, porém sem
praticar terrorismo fiscal. Ele pediu o apoio dos empresários e disse
que no que depender do governo, criará todo um ambiente favorável a
implantação e ampliação de seus negócios.
Fonte: Assessoria