Trabalho dos reeducandos nos prédios do Judiciário é destaque em seminário de contratação

A utilização da mão de obra de reeducandos do sistema prisional em serviços de manutenção nos prédios do Poder Judiciário é um projeto exitoso do Tribunal de Justiça apresentado no III Seminário de Contratação, evento que nesta edição contou com a participação da Ecoliga, órgãos públicos imbuídos em posturas conjuntas de sustentabilidade e economicidade na administração de seus recursos.
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O Mamoré
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Apresentação durante Seminário
A utilização da mão de obra de reeducandos do sistema prisional em serviços de manutenção nos prédios do Poder Judiciário é um projeto exitoso do Tribunal de Justiça apresentado no III Seminário de Contratação, evento que nesta edição contou com a participação da Ecoliga, órgãos públicos imbuídos em posturas conjuntas de sustentabilidade e economicidade na administração de seus recursos.
O convênio assinado pelo TJRO com a Secretaria de Justiça, proporciona que 33 reeducandos façam serviços de manutenção predial nas unidades do Judiciário da capital. A oportunidade também é para 28 mulheres, do semi-aberto, que trabalham no Arquivo-Geral do Tribunal de Justiça, no setor de arquivologia processual.
Tanto o grupo masculino quanto o feminino vêm apresentando ótimos resultados, demonstrando que a oportunidade de trabalho é relevante para a ressocialização e reinserção social. “O Tribunal de Justiça tinha que dar o exemplo. Trabalhamos diretamente com a execução penal e sentimos na pele os efeitos dessa ausência de uma política penitenciária no país. Todos nós temos a responsabilidade de construir uma sociedade melhor, na qual nenhum preso volte para as ruas pior do que entrou”, refletiu o secretário-geral do TJRO, Sergio William Domingues Teixeira, em depoimento gravado para um vídeo sobre o tema.
O vídeo foi exibido durante o evento e todos os outros órgãos participantes puderam conhecer a experiência do Poder Judiciário, contada pelos próprios reeducandos e por pessoas responsáveis pelo acolhimento deles nos setores específicos como a Engenharia e o Arquivo-Geral.
Além do vídeo foram apresentados dados do projeto pela assessora administrativa Cláudia Galinari. “Quando falamos de sustentabilidade devemos pensar não apenas no meio ambiente, mas em responsabilidade social, embora o aproveitamento de mão de obra dos reeducandos signifique também economia”, defendeu Cláudia.
A assistente de administração da comarca de Guajará-Mirim, Rosa Solani, foi outra convidada a falar sobre o tema, pois acolheu em sua unidade um reeducando, também com ótimo exemplo de produtividade e superação de preconceitos.
Maurício da Costa Silva, agente penitenciário cedido ao Tribunal para coordenar os reeducandos na parte operacional, também foi convidado a dar seu depoimento. “É muito gratificante perceber a mudança nos reeducandos e constatar que a oportunidade pode mesmo mudar o futuro deles”, completou


Assessoria de Comunicação Institucional
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