IFRO: Campus Guajará desenvolve projeto "Um olhar atento para a pessoa com deficiência”

O objetivo do conjunto de ações foi colaborar para que discentes e comunidade possam se sensibilizar na causa do grupo de pessoas com deficiência.
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O Mamoré
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 A dinâmica da proposta educativa envolveu leituras, pesquisas, entrevistas e visitas a pessoas, famílias e instituições, com vistas a reconhecer tipos de deficiência, como a visual, auditiva, de mobilidade, o autismo e a Síndrome de Down
O projeto “Um olhar atento para pessoa com deficiência” envolveu alunos dos cursos Técnicos em Biotecnologia e Manutenção e Suporte em Informática [1º e 2º anos], do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Guajará-Mirim e ocorreu no decorrer do mês de outubro. A dinâmica da proposta educativa envolveu leituras, pesquisas, entrevistas e visitas a pessoas, famílias e instituições, com vistas a reconhecer tipos de deficiência, como a visual, auditiva, de mobilidade, o autismo e a Síndrome de Down.
Conforme a coordenação do projeto, o objetivo do conjunto de ações foi colaborar para que discentes e comunidade possam se sensibilizar na causa do grupo de pessoas com deficiência, conhecendo suas necessidades e anseios, para posteriormente buscar adequações, produtos e serviços, que atendam esse público localmente.
Segundo a coordenação do projeto, há muito a se realizar no tocante às pessoas com deficiência. No campo prático ou cultural, ainda se presenciam transportes estacionados em vagas destinadas a esse grupo e em rampas de acessos, por exemplo. Grande é a dificuldade em encontrar num condomínio ou conjunto habitacional casas projetadas com acessibilidade. Considerando que os discentes do campus poderão ser engenheiros, professores, advogados e médicos da cidade, o projeto é uma “semente” lançada para que futuras construções observem parâmetros de mobilidade para pessoas que tenham qualquer uma das deficiências contempladas.
Fases do projeto
O projeto foi realizado em fases, iniciando pelas pesquisas em suportes midiáticos, livros e revistas específicas, seguido de entrevistas com pessoas com alguma necessidade e/ou membros de sua família, responsáveis por instituição de atendimento a esse público; a terceira fase ocorreu no momento de divulgação e apresentação de resultados.
As turmas dos primeiros anos do turno vespertino foram responsáveis pelos temas: deficiência visual, surdez, mobilidade reduzida. Já as turmas dos segundos anos do turno vespertino tiveram a incumbência de estudar os temas: Autismo e Síndrome de Down.
Espera-se que com o Projeto, os discentes das turmas envolvidas desenvolvam um olhar atento para pessoa com deficiência e possam ser agentes do processo de inclusão de grupo a todos os espaços sociais. Espera-se, ainda, que na vida acadêmica, os estudantes possam ser membros ativos do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas - NAPNE e que participem dos projetos desenvolvidos no campus.
A culminância do Projeto reuniu alunos e comunidade. “Tratar de um tema de altíssima relevância com adolescentes produz uma sensação de parte do dever cumprido. Ver como fizeram a abertura do evento, entrevistaram os convidados especiais, receberam seus convidados (responsáveis), apresentaram o trabalho, foi muito gratificante. Espero que a semente tenha sido lançada”, disse o coordenador do projeto, professor Antônio Ramiro de Mattos. 
Para o aluno extensionista bolsista, Lucas da Silva Campos, o projeto foi muito importante para sua vida pessoal e acadêmica, “[...] me fazendo rever conceitos e pensar mais nesse grupo de pessoas com necessidades especiais”.
A aluna Edwarda de Paula Soares Ojopi destacou a aquisição de conhecimentos que o projeto proporcionou a ela. “O esforço do professor Ramiro me incentivou a não desistir dos momentos difíceis. O projeto foi uma inovação para os visitantes e para mim. Espero colaborar futuramente neste projeto”, ressaltou.
Danielle Gabriele Barba Teixeira comentou que o “Um olhar atento para pessoa com deficiência” teve grande relevância para sua vida e formação acadêmica. “Pois eu consegui ter um olhar diferente, uma vez que todos nós somos deficientes em algo, também me tornou uma pessoa mais atenta e consciente com relação às pessoas com deficiência”, falou.
Fonte: Assessoria 
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