Obra do novo Hospital Regional de Guajará-Mirim é vistoriada nesta sexta-feira (22)
Membros do Conselho Estadual de Saúde de Rondônia (CES-RO) realizaram
uma vistoria no prédio do novo Hospital Regional de Guajará-Mirim (RO),
município a pouco mais de 330 quilômetros de Porto Velho, na manhã desta
sexta-feira (22). A obra começou em 2013 e a unidade deveria ser entregue no ano seguinte.
Segundo o conselho, a vistoria objetivou entender o porquê de tanto
atraso, já que a construtora responsável recebeu recursos ainda em 2018,
mas até agora nada aconteceu. A construção do prédio está atrasada há
cinco anos e, segundo o CES-RO, as obras já deveriam ter sido retomadas.
"Pra mim foi uma surpresa encontrar esse hospital sem trabalhadores na
obra. É uma obra que está desde o ano passado paralisada. Nós
descobrimos que a empresa tinha parado a construção por causa de ação na
justiça, onde a empresa estava requerendo R$ 1 milhão do estado sob
termo aditivo", disse Raimundo Nonato, presidente do CES-RO.
Pelo menos R$ 13 milhões já foram investidos na construção do novo
hospital regional. O prédio é estruturado com cerca de 80 leitos e deve
realizar atendimentos de alta complexidade, recebendo pacientes de
Guajará-Mirim, Nova Mamoré (RO), Extrema (RO), além de ribeirinhos e
bolivianos.
O CES informou ainda que está marcada uma reunião técnica no próximo
dia 12 de março com membros da Secretaria Estadual de Saúde, do
conselho, da construtora e do Departamento de Estradas de Rodagens
(DER). O objetivo é fazer com que a obra seja retomada e finalizada.
O que diz a construtora responsável?
Em contato com a construtora responsável que, em resposta, disse
que a obra foi retomada no final de janeiro e que, agora, a continuação
da construção do prédio é realizada por empresas terceirizadas.
Ainda conforme a construtora, por conta disso há pouca movimentação de funcionários no local.
As empresas estão realizando a medição do prédio e comprando os
materiais necessários às instalações de faixadas, ar-condicionado e
outros itens fundamentais para a finalização da obra.
A construtora disse ainda que a obra ficou paralisada, pois estava
aguardando a liberação de recursos. Além disso, uma equipe foi enviada
na manhã desta sexta-feira à Guajará-Mirim para iniciar o processo de
revestimento no prédio.
Fonte: G1