Sem maiores ocorrências na política, hoje apenas fábulas e estórias. Algumas são pura invenção enquanto outras são produtos de recortes de revistas antigas ou conversas entre cervejas entre amigos. Detalhe: algumas se sustentam em fatos enquanto outras poderiam ter ocorrido.
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Nos infindáveis anos 80 havia na cidade de Porto Velho dois botecos de responsa. O antigo Jangadeiros e o Ti Guenta. Defronte um do outro, ambos viviam a disputar os fregueses por conta da cerveja mais gelada. Mas havia outro boteco ali na capital que não fechava nunca e cujos clientes mais freqüentes eram os políticos da época, alguns notáveis do Tribunal de Contas, gente alta da Justiça forense, do alto escalão do Governo e o escambau. Todos pessoas finas e educadas. De tudo rolava neste boteco: uísque, coquetéis, chope cremoso, cocaína, mercança, fileira grossa, conversas sobre política, sobre os altos e baixos da vida, sobre o tudo e sobre o nada. De repente o cara novato adentra o recinto às três da manhã e pergunta:
- Eles nunca vão embora?
- Vão se quiserem.
- E a que horas o bar fecha?
- Na hora em que último freguês for embora.
- Então me dá um baseado.
- Pois não. Assina aqui a ficha cadastral. Nome, profissão, data de nascimento e data de morte.
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Jesus Cristo era um cara boa pinta, bonito, de presença. Uma semana antes de ser levado ao martírio imposto por Pilatos, havia passado numa estalagem, bebido vinho e comido carne de porco. Na ocasião, aproveitou que os discípulos se distraíam contando piadas e escapou com uma mulher para um dos quartos da pousada. Uma hora depois, após fazerem amor, Jesus Cristo retornou para o salão principal, bebeu mais vinho, comeu tira-gosto suíno e contou várias piadas. O dono do albergue, não gostando daquilo, o repreendeu: - O Senhor não é filho de Deus porra nenhuma. É um farsante. Conta piadas, bebe vinho e ainda vai para a cama com uma mulher.
- Calma meu ilustre fariseu. Estou sabendo o que me aguarda na próxima sexta-feira. Seria um otário se sofresse antes do tempo – Respondeu o famoso Galileu.
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Existem dados históricos de que os sumérios já consumiam ópio há cerca de 5000 anos antes de Cristo. Mil e quinhentos anos depois os egípcios criavam a primeira cerveja. A papoula era usada na Ásia de Genghis Khan. Um dos trechos mais marcantes da bíblia a respeito do consumo de álcool encontra-se em Provérbios, 31, 6-7: “Dêem bebida alcoólica aos pobres e amargurados para que esqueçam as suas misérias e frustrações”. Mas o cara chegado à Igreja que mais chama a atenção é São João Crisóstomo (Nada a ver com deputado homônimo). Quando uma comissão veio lhe reprimir por conta do consumo de vinho, rebateu: - Seus idiotas, é o vinho que causa o abuso? Devo proibir a noite por conta dos ladrões ou o dia por conta dos corruptos? Ou as mulheres por conta do adultério? Ora! Voltem para suas casas e me deixem em paz com meu vinho.
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Do diário de um poeta: Todos os dias escrevo na mesa do bar coisas acerca do abismo que é a loucura da vida. Escrevo crônicas entre goladas de cerveja que ainda me dão sobrevida. Enquanto escrevo, fregueses vêm observar minha tendência para potencial suicida.
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Nos infindáveis anos 80 havia na cidade de Porto Velho dois botecos de responsa. O antigo Jangadeiros e o Ti Guenta. Defronte um do outro, ambos viviam a disputar os fregueses por conta da cerveja mais gelada. Mas havia outro boteco ali na capital que não fechava nunca e cujos clientes mais freqüentes eram os políticos da época, alguns notáveis do Tribunal de Contas, gente alta da Justiça forense, do alto escalão do Governo e o escambau. Todos pessoas finas e educadas. De tudo rolava neste boteco: uísque, coquetéis, chope cremoso, cocaína, mercança, fileira grossa, conversas sobre política, sobre os altos e baixos da vida, sobre o tudo e sobre o nada. De repente o cara novato adentra o recinto às três da manhã e pergunta:
- Eles nunca vão embora?
- Vão se quiserem.
- E a que horas o bar fecha?
- Na hora em que último freguês for embora.
- Então me dá um baseado.
- Pois não. Assina aqui a ficha cadastral. Nome, profissão, data de nascimento e data de morte.
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Jesus Cristo era um cara boa pinta, bonito, de presença. Uma semana antes de ser levado ao martírio imposto por Pilatos, havia passado numa estalagem, bebido vinho e comido carne de porco. Na ocasião, aproveitou que os discípulos se distraíam contando piadas e escapou com uma mulher para um dos quartos da pousada. Uma hora depois, após fazerem amor, Jesus Cristo retornou para o salão principal, bebeu mais vinho, comeu tira-gosto suíno e contou várias piadas. O dono do albergue, não gostando daquilo, o repreendeu: - O Senhor não é filho de Deus porra nenhuma. É um farsante. Conta piadas, bebe vinho e ainda vai para a cama com uma mulher.
- Calma meu ilustre fariseu. Estou sabendo o que me aguarda na próxima sexta-feira. Seria um otário se sofresse antes do tempo – Respondeu o famoso Galileu.
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Existem dados históricos de que os sumérios já consumiam ópio há cerca de 5000 anos antes de Cristo. Mil e quinhentos anos depois os egípcios criavam a primeira cerveja. A papoula era usada na Ásia de Genghis Khan. Um dos trechos mais marcantes da bíblia a respeito do consumo de álcool encontra-se em Provérbios, 31, 6-7: “Dêem bebida alcoólica aos pobres e amargurados para que esqueçam as suas misérias e frustrações”. Mas o cara chegado à Igreja que mais chama a atenção é São João Crisóstomo (Nada a ver com deputado homônimo). Quando uma comissão veio lhe reprimir por conta do consumo de vinho, rebateu: - Seus idiotas, é o vinho que causa o abuso? Devo proibir a noite por conta dos ladrões ou o dia por conta dos corruptos? Ou as mulheres por conta do adultério? Ora! Voltem para suas casas e me deixem em paz com meu vinho.
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Do diário de um poeta: Todos os dias escrevo na mesa do bar coisas acerca do abismo que é a loucura da vida. Escrevo crônicas entre goladas de cerveja que ainda me dão sobrevida. Enquanto escrevo, fregueses vêm observar minha tendência para potencial suicida.
* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Mamoré não tem responsabilidade legal pela "opinião", que é exclusiva do autor.