Coluna Almanaque: SOBRE PATIFES E COVARDES

Por Fábio Marques
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O Mamoré
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Por Fábio Marques
Colegas deste escriba vieram mostrar-me postagem de um usuário oculto do Facebook em que o citado impostor ataca de forma rasteira este que vos está teclando, taxando-me de puxa saco e outros epítetos por conta de minhas posições políticas que parecem sufocar o fictício cidadão. A esta anônima figura, dedico a Coluna deste domingo. 
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O ilustre apócrifo que se cognomina Carlos Bento não possui fotos suas na rede digital, nem com a família ou mesmo com amigos. Caso seja mulher, deve ser uma daquelas as quais me esquivei ao máximo para não ter comido nos tempos em que tinha livre acesso via cortesia aos bangalôs do Itaúba Eco-Resort em Guayaramerin. Se por acaso for homem, não passa de um pusilânime. Atrevo-me a arriscar que talvez tal sujeito não seja homem nem para sua esposa por ser incapaz de fazê-la sentir-se mulher, de fazê-la gozar ou gemer de prazer de verdade, deixando este ofício para os pés-de-pano de plantão da cidade.
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A outra verdade é que a valorosa imprensa de fronteira hoje está repleta de encomiastas e aquiescentes que dão chancelas, bajulam e apoteosam fulanos e sicranos através de louvores e hosanas. E os podres poderes se exaltam com os cheiros de seus incensos e por vezes até agradecem. Mas não me encaixo nos quesitos acima. Faço apenas meu trabalho e opino sobre aquilo que acho correto, até porque não compactuo com coisas erradas. 
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O que difere este escriba do avatar em questão é que coloco minha cara a tapa enquanto ele se esconde. O cara precisa se esconder para dar porrada. Um covarde e canalha. Como este cidadão gostaria de ser como este escriba! Esquenta não! Posso te dar um curso sobre coragem e vergonha na cara. Também tenho aulas sobre a verdade que dói. 
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Portanto, desde já, ofereço a este cidadão e também a sua família, uma bolsa de estudos para que caso melhore o seu caráter, possa daqui por diante colocar seu nome de verdade ao expor uma opinião tirando assim de sua pobre consciência o peso de ser um covarde. Assinar como assina este sujeito, qualquer rato de esgoto assina. Difícil é ter peito para assumir a opinião como tem o Fábio Marques.
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Pessoas reclamam de vez em quando que escrevo palavras que parece não serem habituais do uso coloquial de seus cotidianos. Uma confissão: é proposital. Era adepto das Palavras Cruzadas que vendiam nas bancas de revistas da cidade. Também leitor da revista Seleções, a primeira coisa que fazia, era ir direto para a seção Enriqueça seu Vocabulário. Me preocupo muito com o asseio gramatical e tenho buscado não cometer atentados contra a linguagem lusitana. Procuro não dar pontapés na concordância, na sintaxe e na má-sonância. Enfim, tenho buscado não cometer crimes contra o léxico vocabular e nem ferir de morte o linguajar patrício, o são vernáculo e as regras básicas do dizer castiço. Às vezes sou vítima de pilherias e chalaças de amigos que me escroteiam por conta disso. Não obstante, também tenho a impressão de que escrevo mais para mim mesmo que para os outros. Tenho orgasmos cerebrais quando consigo combinar a erudição de academia ou o linguajar forense com o baixo calão popular num só parágrafo.
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Na Coluna de hoje, por exemplo, ocorreu uma série de virtuoses desta bitola.
* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Mamoré não tem responsabilidade legal pela "opinião", que é exclusiva do autor.
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