Coluna Almanaque: FATOS E DISTORÇÕES

Por Fábio Marques
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O Mamoré
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Por Fábio Marques
A respeito do artigo “Uma Questão Social”, de domingo passado, uma cidadã escreveu postagem em meu Facebook cheia de raivinha, chegando até a destilar sua cólera através de ameaças. Não se sabe a origem, mas talvez a psicopatia desta madame se escore nos desvios de consciência moral, recalques e complexos. De acordo com os manuais de psicologia, a partir destes sentidos é que sobrevivem sua alma e os desgostos que carrega consigo 24 horas por dia: ódio, despeita, inveja. Fique tranqüila. Procure não estressar. A vida é bela e todas estas doenças são passíveis de solução. Portanto, fé na vida, fé no ser humano, fé no que virá! Nós podemos tudo! Nós podemos mais!
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No artigo em questão, este redator se ateve a narração dos fatos que pelo seu relevo se fazia mister realçá-los com tópicos em vez de texto corrido para melhor compreensão das coisas em todos seus meandros a fim de que a apuração dos informes pudessem explicar relações e contrastes entre os aspectos sem perder de vistas os valores humanos, sociais e morais nos fatos expostos. Procurei ao máximo não elogiar e nem condenar quem quer que seja. Mesmo assim este cronista acabou vítima da cólera e da censura por parte desta elegante “milady”.
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Na ocasião, a senhora disse que estaria fazendo uma devassa em minha vida no intuito de trabalhar a montagem de um dossiê. Não precisa se preocupar à toa. Não precisa vasculhar para saberes de mim. Sou Fábio Marques, jornalista, crítico social, livre pensador, cronista, diretor de comunicação da Câmara, relações-públicas, auxiliar de operações e até síndico de apartamentos nas horas vagas. Este é meu RG e CPF. Não é uma lástima que eu seja tantos e a senhora, tão pouco?
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Pessoas reclamam sobre o preço das passagens na travessia para a Bolívia. Advogam que o preço cobrado para o retorno em Guayaramerin não tem reajuste há anos e que as despesas das empresas são quase as mesmas. Desejam saber quais os critérios adotados pelo pool de empresas que operam no ramo para os cálculos da planilha de custos. Reclamam também da qualidade nos serviços que este consórcio oferece aos usuários e perguntam se existem estudos ou propostas para melhorá-los.
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Em pleno ano de eleição, o prefeito anuncia que a cidade vai virar um canteiro de obras. Estacas serão fincadas em toda a cidade com dizeres sobre Homens ao Trabalho. Construções, reformas e máquinas comporão o cenário. Uma nova Guajará vai ressurgir. Ano de eleição e último ano de mandato deste sujeito que nada efetuou, nada fez, nada contribuiu para a cidade por todo este espaço de tempo a frente do Palácio Pérola. Será que os cidadãos ainda vão cair nesta mentira? Não se enganem. Estamos na época do inverno. Depois começam as convenções de partidos e em seguida a corrida dos palanques. Não há mais tempo para nada. É esperar pra ver.
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Pelos prenúncios e simulacros de “boas novas” para o último ano de mandato, percebe-se que insights e lampejos de ventos lúcidos jamais foram soprados alguma vez na vida na cabeça deste prefeito. Ninguém confia mais em político que não tem palavra. Ninguém confia mais em político que se utiliza da política apenas como escada para projetos pessoais ou da família. Ninguém se ilude mais com discursos tão precários.
* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Mamoré não tem responsabilidade legal pela "opinião", que é exclusiva do autor.



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