Coluna Almanaque: THE NEW YEARS DAY

Por Fábio Marques
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O Mamoré
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Por Fábio Marques
Desde quarta-feira está no ar 2020! Como ocorre todos os anos por ocasião do evento da virada, um festival de vislumbres acorre as mentes e corações das pessoas. Promessas, planos e projetos para uma próspera e saudável vida vindoura nos próximos 360 dias “alugam” as cabeças de fulanos e sicranos. Todos desejam adentrar o ano com o pé direito, como se diz no jargão popular.
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Mas passada a euforia das propostas da virada festiva, também se começa a perceber que os problemas acabam sendo os mesmos do ano passado, quando não são piores ainda por conta da ressaca, inclusive a moral. A verdade é que nada muda com a passagem de um ano para o outro. Os anseios por melhorias de vida no ano seguinte só tem o efeito de positivar a consciência das pessoas já tão fartadas de fatos negativos. Mas como o que importa é a intenção, então está valendo. Portanto, bem vindos a Dois Vinte Mil!
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Menino pobre do bairro Próspero assiste assustado e entre lágrimas da janela do barraco a queima dos fogos de artifício, enquanto longe dali num casarão do centro da cidade, sua mãe serve os regabofes e as iguarias para os convidados da patroa.
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Como cidadão consciente de suas responsabilidades, sem temer ameaças, venho pregando neste deserto de descaso do Poder Executivo para com as coisas que importam a todos os estratos sociais. A cidade está acabada. Guajará-Mirim se transformou numa cidade pós-guerra. A cidade é só buracos, lamaçais e mato nas calçadas e avenidas. Enquanto isso ocorre, a gente é obrigada a escutar mentiras e fantasias por parte do prefeito na imprensa oficial e até boatos sobre humilhação e ameaças aos funcionários que ficam a mercê dos humores deste dublê de alcaide que consegue transformar o dia-a-dia dos empregados da prefeitura num inferno.
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Faz-se preciso uma renovação de princípios, de valores e comportamento. Faz-se preciso uma limpeza nos corredores da prefeitura hoje lotado de interesses estranhos à população. Faz-se preciso colocar políticas públicas capazes de retirar a cidade da estagnação em que se encontra fazendo chegar empresas de alto potencial para investir em Guajará-Mirim.
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Os serviços de taxis piratas de Guajará-Mirim que se nominam “Ubers” sem estarem conforme o estatuto dos Ubers de verdade, além de atuarem no ramo de forma clandestina, ainda cometem abusos na maior cara de pau. Segundo reclames, existem problemas no aguardo da chegada das corridas, até carros que estão fazendo lotação. Obrigam o usuário a compartir corrida com pessoas as quais não sabe quem são, correndo todo o tipo de risco e perigo. Outro reclame dá conta das paradas. Outro dia um cidadão que estava com os filhos num festejo, precisou do serviço. Como os filhos moravam a apenas 500 metros de sua casa, achava que ficando na metade do roteiro pagaria uma só corrida. Foi roubado. Teve que “dançar” com duas corridas.
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Concidadãos também reclamam por melhorias no atendimento e uma melhor adequação estrutural na frota de ônibus que opera no trajeto Guajará-Mirim-Porto Velho, com vistas a uma prestação de serviço digno aos usuários. Segundo relatos, é uma constante a quebra dos veículos no meio da viagem, sistema de ar condicionado que goteja, falta do serviço de água mineral, péssima condições dos banheiros e outros quesitos básicos indispensáveis a uma boa viagem.
* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Mamoré não tem responsabilidade legal pela "opinião", que é exclusiva do autor.
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