Coluna Almanaque: OUTROS CARNAVAIS

Por Fábio Marques
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O Mamoré
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Por Fábio Marques
Não me interesso mais por carnavais. O carnaval dos nossos tempos era de rua, jogando maisena nos outros, confete, encontro com amigos em blocos com músicas que embalavam sonhos e amores. Vivíamos momentos de felicidade, alegrias nos clubes da cidade, nos matinês, tudo simples e bonito.
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Isso tudo hoje é passado. Isso tudo acabou. Carnaval hoje é embalado pela violência, pelas gangues, pelo consumo de drogas e pela corrupção que assassina nossos sonhos. Acabou o bom e velho carnaval. Não existem mais blocos de ruas, balancês, confetes e maisena. Os motivos são vários, a começar pela falta de respaldo e incentivo da Secretaria de Cultura que, sem gente à altura do cargo, não consegue produzir nada de criativo que ao menos amenize a tristeza dos brincantes e foliões saudosos. E acaba na depressão que é vivenciar o carnaval hoje em dia em Guajará-Mirim.
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O Guajará Esporte Clube amargou sua primeira derrota no certame do Estado. O escrete que um dia já foi motivo de orgulho para sua torcida, já não empolga mais os amantes do esporte das multidões na fronteira. Em tempos antigos, as equipes que ainda faziam frente aos plantéis de Guajará-Mirim se situavam todas em Porto Velho. Moto Clube e Ipiranga suavam para poderem ao menos empatar com times como Pérola e Marechal. E havia um clima de rivalidade que hoje parece ter se perdido nos cafundós da memória. Por serem estas cidades as mais vizinhas, este clima servia de esquenta para as refregas nos estádios. Hoje qualquer time com matriz nas cidades da extensão da BR 364 consegue superar em tática, técnica e preparo os medíocres escalões que a equipe do Guajará apresenta há mais de dez anos. Isto é fato notório.
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No convívio do dia-a-dia com pessoas das mais variadas índoles e caracteres estamos expostos a todo tipo de situações. Estamos sujeitos a encontros e conversas com pessoas que nos elevam a auto-estima e nos fazem melhorar cada vez mais como seres humanos. E também corremos o perigo de esbarrar em trapaças e conflitos movidos pelos jogos de interesses de patifes e canalhas da pior espécie. Esta semana fui vítima de uma situação citada neste último exemplo.
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Mas apesar da decepção, ainda acredito que devemos procurar vivermos todos os dias de acordo com o que há de melhor em nós mesmos. E mesmo que este melhor ainda seja pequeno em volume, com certeza estará muito acima das baixezas e trapaças que a vida nos fazem encarar, porque esta procura do melhor se espelha apenas na procura da verdade.
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É preciso com urgência procurar definir um projeto que supere este estado de anemia pelo qual está passando Guajará-Mirim. A cidade precisa de obras e reformas em todos os bairros. Mas de obras e reformas e não de remendos, emplastos e quebra-galhos. Estes arremedos de operações que ora se fazem só depõe contra o sistema político do prefeito Cícero Alves. Este desgoverno quer distrair o estrato social mais carente com paliativos. É ilusão perceber qualquer tipo de melhorias nestes remendos que mais regridem e atrasam a cidade do que avançam.
* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Mamoré não tem responsabilidade legal pela "opinião", que é exclusiva do autor.


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