Coluna Almanaque: RETRATO EM PRETO E BRANCO*

Por Fábio Marques
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Por Fábio Marques

Não existe um só dia em que as pessoas não reclamem, sejam nas conversas de boteco, sejam nas ruas, praças ou repartições, da falta de atenção, da falta de remédios e do caos em que se transformou o setor de saúde de Guajará-Mirim. As deficiências são muitas, inclusive de ordem gerencial, haja vista que já se passaram seis meses de administração, tempo este em que se tolerou o novo comando da cidade, até para efeitos de argumentação, de que todos os problemas pelo qual passa a secretaria de saúde vieram da gestão anterior.

A argumentação em si, agora que estão pedindo mais noventa dias para que se repare o problema, soa um tanto ridícula quando todos sabemos que o que está em xeque é a saúde pública e também porque a irresponsabilidade do executivo com esta área essencial já se tornou caso de polícia, conforme registros de ocorrências que fizeram médicos e pacientes do Hospital Regional. Uma coisa há de ser dita: a saúde pública não faz concessões para administradores medricas, molancas ou caguinchas (tá tudo nos dicionários, podem pesquisar).

Acontece que o nosso chefe maior do executivo ainda não assumiu a coragem suficiente de reconhecer ante o povo que o elegeu, a sua real responsabilidade diante do quadro de penúria e abandono pelo qual passa a saúde de Guajará-Mirim e que hoje se constitui num verdadeiro escândalo. Aí ele vem com essa história de pedir mais um prazo.

Aliás, esse negócio de pedir tempo para se resolver impasses parece coisa de namoro político cujos orgasmos não foram recíprocos. Tempo pra quê? Toda administração séria, seja de que partido for, antes mesmo de iniciar a empreitada do mandato já tem que saber de cor o que precisa fazer de imediato já no dia seguinte à posse do prefeito.

Aonde quer que você vá, sempre vai ouvir alguém a comentar que o prefeito falou em alguma rádio que a prefeitura está nessa situação porque não tem dinheiro. Faltam recursos para tudo o que se pensar, menos para pagar as diárias do prefeito e secretários que viajam toda semana para Brasília ou para Porto Velho para não se resolver nada.

Mas ainda que se aceite a evasiva de que os recursos estão escassos, seria mister indagar o que o prefeito pensa fazer para superar esta escassez. Quem se elege para administrar uma cidade não ganha o cargo apenas para insistir em choradeiras. Outra coisa: ninguém é obrigado a disputar uma eleição, mas já que se meteu na disputa, precisa ter consciência do ônus e dos desafios.

O que é que o nosso prefeito pretende fazer para recuperar as finanças da cidade? Qual o “jeitinho” que vai dar para chegar aos cofres estadual e federal? Sim! Porque atribuir as dívidas da prefeitura à crise mundial só vem a provar que a atual administração não tem planos para governar nada e muito menos escrúpulos para inventar desculpas para o seu iminente fracasso.

*Da seleção das melhores crônicas do autor.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Mamoré não tem responsabilidade legal pela "opinião", que é exclusiva do autor.

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