Francisco da Costa da Silva estava desaparecido desde o último dia 03, policiais civis do Serviço de Vigilância, Investigação e Captura (Sevic), em Guajará-Mirim/RO, foram informados na última segunda-feira, 08, e na tarde desta quarta-feira, 10, localizaram o corpo do jovem e prenderam o acusado do homicídio.
O homem de
52 anos, pai de Francisco, procurou a Delegacia de Polícia na tarde do último
domingo, 07, informando que seu filho no dia 03 de março por volta de
22h saiu de sua casa, localizada no Ramal do Pompeu, km 50, Reserva
Extrativista Rio Ouro Preto, zona rural do município, ele soube que seu filho esteve
ingerindo bebida alcoólica em um sítio próximo com um vigilante da Resex. Posteriormente
ele teria deixado o local e foi para cidade, porém o pai e familiares
procuraram pelo jovem, até esgotarem os locais foi então que o pai procurou a Polícia.
Os policiais passaram a realizar diligências no Ramal do Pompeu, chegando até o vigilante da Resex Ouro Preto, Johnny Fonseca da Silva, de 27 anos, a última pessoa ser vista com o jovem Francisco. Os policiais passaram a desconfiar que o rapaz havia sido assassinado, porém o vigilante negou qualquer envolvimento. Os agentes do Sevic indagaram o vigilante se o mesmo possuía alguma arma de fogo, ao receberem a confirmação, o vigilante entregou uma arma de fogo calibre .22 com 23 munições intactas e segundo ele servia para o uso de caça. Johnny acabou confessando o crime, apontando que teria enterrado o corpo em um lote da sede do Pompeu e disse que seus irmãos o teriam ajudado.
De acordo
com informações repassadas a reportagem do jornal
e site O Mamoré, a vítima e Johnny
teriam se desentendido, e para se defender o vigilante disparou contra o rapaz.
O acusado delatou que usou uma arma calibre 38 para tirar a vida do rapaz, além
de ocultar o corpo da vítima também escondeu a arma no lote do seu sogro, sem
que ninguém soubesse. A arma usada no crime foi apreendida juntamente com 05 munições intactas, o corpo da vítima
foi desenterrado e a equipe da Polícia Técnico-Científica (Politec) realizou a
necropsia do corpo, posteriormente enterrado por seus familiares.
Johnny foi preso por porte de arma de fogo e conduzido à Delegacia de Polícia Civil, chegando no prédio havia um grupo de
pessoas pedindo justiça, os agentes conseguiram contornar a situação. Johnny
permanece preso e está à disposição da Justiça.
Fonte: O MAMORÉ
Foto: Rede social