Coluna Almanaque: HAY IMPRENSA EN ESTA CIUDAD?

Por Fábio Marques
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Por Fábio Marques

 A liberdade de expressão é essencial para o exercício da crítica e para a avaliação de governos e poderes de domínio. Contudo, a preciosa liberdade de expressão não deveria existir para abuso da permissão de propagar opiniões à torto e a direito. Ela precisa de lastro material para sustentar aquilo que se divulga como fatos de maneira honesta para reflexão e análise do público alvo, que é quem vai ajuizar se aquilo que se propagou é condigno de fé e confiança pública.

Como em todas as profissões, na Imprensa também existem pessoas de todos os gradientes éticos. No ramo da imprensa, aqui e acolá a gente se depara com atos falhos de colegas que possuem uma aptidão para prejulgar assuntos sem se inteirar da clareza dos fatos e que, sabe-se lá por quais motivos ou interesses, começam a noticiar e alardear factoides e invencionices sem produzir um extrato fiel do que ocorre de verdade.
Para a Imprensa existir, ela precisa de dinheiro, sejamos explícitos. Qualquer veículo de imprensa para se apresentar para o seu público precisa de dinheiro. A gente não vai sair por aí gritando as notícias pelas avenidas. Embora possa parecer, não somos malucos a tal ponto. E o dinheiro vem das empresas que anunciam seus produtos no espaço de publicidade. E também vem das verbas para publicidade que os órgãos públicos possuem e são obrigados a publicar. Por este mister é que são bem vindos os anúncios de quem acredita na proposta das empresas de jornalismo, sejam do segmento digital ou audiovisual.
Mas tirante estas convenções, temos notado que existem alguns veículos da mídia vigente na cidade que só estão focados em acumular comodities, auferir lucros e vantagens pessoais, ou seja, estão sempre à procura de capitais com os quais possam negociar a verdade através de distorções difíceis de se verificar “In natura”.
Percebe-se também que a burrice oficial de alguns membros do metiê político tem sido proporcional ao talento intelectual deixado ao desperdício das melhores cabeças de nossa província. Por outro lado, também temos notado que a ignorância de notórios cabeças-de-bagre tem sido vitaminada com altas cifras cambiais, o que tem nos levado a acreditar que a população de Guajará-Mirim recebe influência noticiosa de quem prefere produzir esgoto cultural em forma de lixo, do que informação. Então já que não servimos mais para porra nenhuma, ao menos servimos para denunciar esta situação.
As pessoas com quem converso nas avenidas gostam de dar suas opiniões, sugerem e reclamam posturas dos políticos. Recebo estas cobranças como uma coisa favorável. O público que acompanha o site O Mamoré está sabendo que fazemos uma imprensa confiável onde ainda existe aquela coisa de paixão, de identificação com o negócio. O que buscamos oferecer é somente um registro dos fatos mais relevantes que preenchem o nosso dia-a-dia.
Enfim, o campo de discussão é enorme, mas é lógico que a maioria pensante hoje reclama por uma imprensa bem melhor do que a que temos hoje atuante na cidade.
*O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Mamoré não tem responsabilidade legal pela "opinião", que é exclusiva do autor.

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