Com o fim da operação Verde Brasil 2, as Forças Armadas iniciaram no último dia 30 de abril o Plano Amazônia 21/22, em continuidade à proteção da Amazônia Legal, focado no controle de focos de incêndio e desmatamento. A operação ocorreu sob o comando da 17ª Brigada de Infantaria de Selva juntamente com instituições federais, estaduais e municipais. Nesta terça-feira (4), foram apresentados os dados oficiais em Porto Velho.
Com números expressivos, a Verde Brasil 2 encerrou com 919
ações realizadas, entre patrulhas terrestres e fluviais e reconhecimento aéreo,
resultando em quase R$ 360 milhões em multas aplicadas e 44 pessoas detidas.
Durante a coletiva de imprensa, o general Jorge Augusto
Ribeiro Castro informou que, ao todo, foram 354 dias de atuação ininterruptas
de combate aos crimes ambientais e controle de focos de incêndio na Amazônia
Legal. Foram necessárias 164 viaturas, 35 embarcações e 15 helicópteros.
Questionado sobre as estratégias específicas para o controle
de fiscalização de crimes ambientais após o fim da operação, o general
respondeu que a proteção da região é atribuída às Forças
Armadas.
“Além de estar na lei, vamos continuar com as ações
preventivas e repressivas na fronteira. E o Plano Amazônia reforça esta
proteção. Assim, vamos continuar dando todo o apoio logístico e de
comunicações, como comando de controle e também na parte da inteligência “,
concluiu o general.
A Operação
Foi empregado o efetivo de 1.255 homens e mulheres, entre
militares e agentes civis, distribuídos em 47 localizadas em Rondônia, Acre e
no sul do Amazonas. Além de Porto Velho, a ação também aconteceu nos distritos
de Abunã, São Domingos, Nova Califórnia e Extrema.
Guajará-Mirim, Costa Marques, Buritis, Campo Novo de
Rondônia, Nova União, Pimenteiras do Oeste, São Francisco do Guaporé, São
Miguel do Guaporé, Seringueiras, Nova Mamoré, Candeias do Jamari, Cujubim e
Machadinho do Oeste também foram alvos da operação.
Com o fim da operação, o aplicativo Guardiões da Amazônia
foi desenvolvido e criado para ser mais uma opção para a proteção da região
amazônica. Desta maneira, a população pode denunciar crimes ambientais na
região. A plataforma possui duas versões: um aplicativo móvel e um módulo web.
Fonte: Diário da Amazônia
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