Coluna Almanaque: GUAJARÁ, O PRESENTE E O FUTURO

Por Fábio Marques
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 Por Fábio Marques

Qualquer pessoa que possua um mínimo de percepção, é sabedor que Guajará-Mirim tem um potencial de extrema grandeza devido a extensa parte física de sua geografia encontrar-se sob proteção ambiental. O problema é que a cidade não está contando há décadas com um projeto de administração voltada para sua ecologia e, ao mesmo tempo, de incrementos na sua economia comercial. Guajará possui um enorme diamante nas mãos, mas por mais absurdo que possa parecer, não sabemos tirar proveito desta riqueza. Ou por incompetência da representação política ou por falta de interesse do Governo do Estado em investir na cidade.
Mas mesmo ficando à mercê do descaso de governos e de políticos, nosso comércio ainda sobrevive aos trancos e barrancos e continua servindo a cidade e também ao país vizinho. Agora imagine este diamante nas mãos de pessoas corretas, modernas e com projetos não só para agora, mas para o futuro. Guajará-Mirim precisa de decisões maiores que alcancem a direção do moderno cujo objetivo é almejar um status compatível com o seu potencial já provado em sua história.
No campo das discussões acerca dos problemas da cidade, durante extensa escala de tempo, o que sempre se sobressaiu foi a disputa política centrada em todos os momentos no campo pessoal. Famílias de tradição contra famílias que esperam possuir tradição. Nunca pensaram num projeto concreto de progresso para a cidade. Mudaram-se prefeitos e políticos, mas nunca mudaram as políticas públicas que continuam as mesmas, arcaicas e obsoletas.
Entregue à própria sorte, hoje em Guajará nem governos ou políticos conseguem mais atender aos anseios de mudanças porque não repassam crédito ou confiança. E neste vídeo-game da vida real quem acaba perdendo é a população, que carente de reservas éticas e morais, acaba votando naqueles que com certeza lhes virarão as costas assim que chegarem lá. A maioria das pessoas em suas conversas do dia-a-dia, costumam alardear que político é tudo igual. Na campanha é aquele chamego e depois de eleitos, o povo que se “exploda”.
Para mobilizar a sociedade da Cidade Pérola está faltando o debate. É do debate e do confronto de ideias que a sociedade está carente, e por conseqüência, cada vez mais incrédula com seus políticos. Os partidos morreram porque não defendem suas ideologias. Defendem apenas esquemas e acordos cujos efeitos são a decepção e o desgosto.
A cada campanha política, Guajará-Mirim nos “presenteia” com uma montoeira de aberrações que desejam viverem às custas do povo que trabalha de maneira honesta, que paga seus impostos e procura educar seus filhos com princípios de caráter e dignidade. A política em Guajará-Mirim continua podre e nojenta e as pessoas acabam se sentindo otárias, muitas vezes tendo que tomarem remédios para depressão para poderem acordar e convencer seus filhos que a moleza fácil dos gigolôs da política um dia vai acabar. Estão mentindo para si mesmas, é lógico.
Mas estamos numa democracia onde cada um vota conforme sua consciência. Quanto ao restante, a própria história acaba tomando encargo.

*O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Mamoré não tem responsabilidade legal pela "opinião", que é exclusiva do autor.


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