Coluna Almanaque: NA PRÁTICA A TEORIA É DIFERENTE

Por Fábio Marques
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 Por Fábio Marques

Nas conversas de bares, tabernas, nas ruas e nas praças, em casa ou no trabalho, as pessoas do nosso convívio vivem nos enchendo de teorias. E de tanto encherem nosso cérebro com as mais altas teorias, às vezes chegamos a pensar que devemos ser teóricos do mais alto potencial. Mas o que de fato ganhamos com tanta teoria? Consegue-se melhorar o nosso meio ambiente? Consegue-se melhorar a nossa qualidade de vida? Consegue-se melhorar as nossas relações interpessoais? Que conversa! Ou seguimos a arrastar as mesmas privações de sempre, ou quando não, estamos impondo outras novas.
Quase em ritmo contínuo convidam-nos por motivos diversos, a foros, audiências, seminários, simpósios e jornadas de estudos e reflexões em que os mentores acabam nos impondo novas e maciças doses de teorias. Destes certames saímos mais teóricos do que nunca. Mas que proveito real tiramos para nós mesmos ou para a sociedade da qual fazemos parte?
Todos nós temos uma idéia mais ou menos clara acerca dos problemas que invadem os céus do nosso cotidiano e do que é preciso fazer para melhorar o aspecto sócio-econômico de nossa cidade. Em suma, temos idéias mais do que suficientes para saber o que é bom e o que é ruim para “nosotros”. Por que então, contando com uma bagagem aceitável de percepção das coisas, ainda querem complicar nossas vidas levando-nos ao infinito campo das teorias?
Recordo que durante o último encontro de jornalistas de fronteira ocorrido em Guayaramerin, Bolívia, o radialista Wilson Charles repreendeu-me ao me avistar abandonar uma das palestras para me refugiar atrás de uma “Paceña” no antigo e extinto Bar Laredo. Rebati ao velho guerreiro que salvo algum imprevisto de última hora, já sabia de cor e salteado o que iria acontecer naquela reunião: alguém iria dizer que era preciso estreitar os laços de amizade.
Foi dito e feito. É sempre a mesma conversa. Depois eles dizem que a troca de pontos de vistas tanto do lado de lá como do lado de cá foi altamente positiva, que existem pontos de vistas diferentes em relação à questão aduaneira, acordos de comércio, mas que foram dados passos importantes para resolver e alavancar um intercâmbio mutuamente de proveito e que os dois povos, seguindo suas tradições, saberão afastar todos os obstáculos no caminho da concórdia e do bom convívio.
Para nós que temos o domínio sobre todos os conceitos básicos da nossa situação, não fazem sentido as cansativas jornadas com propostas e análises pesadas no fiel da balança a fim de que possam surtir efeitos positivos na cabeça dos partícipes. É preciso trabalhar tomando posições firmes com a determinação de sustentá-las. Acreditamos em nossa administração? Que políticas públicas devem ser criadas para a criação de novas fontes de emprego em nossa cidade? Somos realmente capazes de mudar a mentalidade do nosso povo? Então deixemos de teorias, de foros, simpósios e de discursos vazios. É chegada a hora de parar de falar e passar a ação antes que seja tarde demais.
*O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Mamoré não tem responsabilidade legal pela "opinião", que é exclusiva do autor.

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