A Universidade Federal de Rondônia (Uni)r, tem mantido conversações com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), para cessão do imóvel construído no Iata, distrito de Guajará-Mirim, inicialmente com a previsão de funcionar como um hotel escola. A reitora da Unir, professora Marcele Pereira, que está no cargo há menos de um ano, explica que a obra nunca chegou de fato a ser entregue à universidade, ainda que tenha sido concebida para uso da instituição. “Não houve conclusão da estrutura, e formalmente não está sob a responsabilidade da Unir. Mas ainda assim, por se tratar de uma obra com recursos públicos, entendemos desde o início que era preciso dar destinação, e por isso a parceria com a Seduc se mostrou muito adequada”, detalha a reitora.
As tratativas entre a UNIR e a Seduc tem acontecido desde
2020, quando a Seduc demonstrou interesse em receber o imóvel no distrito do
Iata para instalar no local uma escola profissionalizante. A partir daí o
diálogo avançou e passou a incluir também a Superintendência da Zona Franca de
Manaus, Suframa, que financiou a obra, a Secretaria de Patrimônio da União,
SPU, e o Ministério Público Federal, MPF, instâncias necessárias para dar
seguimento às intenções manifestadas tanto pela universidade como pelo governo
do Estado.
Os contratos para a construção do hotel escola foram
firmados entre a Suframa e a extinta Fundação Riomar, com o objetivo de,
posteriormente, fazer a incorporação ao patrimônio da Unir. No entanto, com a
obra nunca foi concluída, por consequência também não pode ser assumida pela
UNIR, tanto que a universidade não pôde nem mesmo fazer a manutenção da
estrutura.
Na tarde da sexta-feira (30), uma reunião em que estiveram
presentes a reitora Marcele Pereira, o secretário de Estado de Educação, Summy
Vivecananda, o procurador federal Raphael Bevilacqua, e Antônio Nogueira,
superintendente estadual da SPU, foram feitos os encaminhamentos necessários
para que a cessão o imóvel seja concretizada. “Nosso interesse é garantir que a
população de Rondônia seja de fato beneficiada com a estrutura existente, e
todos os envolvidos estão de fato empenhados para que isso aconteça. Trata-se
de tratar o patrimônio público com respeito”, garante a reitora Marcele
Pereira.
Fonte: Assessoria
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