Coluna Almanaque: NO PROVEITO DAS FÉRIAS

Por Fábio Marques
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O Mamoré
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Por Fábio Marques

De carona com o amigo Sérgio Bouez, Estive em Porto Velho na semana passada. Como sempre ocorre quando viajo na companhia do prezado parceiro, me alojei no apartamento que possui naquela cidade. Edifício Chico Torres, imóvel de tradição e história, a 50 metros da Avenida Jorge Teixeira, vizinho ao Rondon Palace. Uma vez situado na capital do Madeira, almocei no dia seguinte com o amigo e “hermano” Paulinho Medeiros, ocasião em que pudemos colocar as conversas em dia.
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Bon vivant como sempre, Paulinho consegue conciliar as obrigações do trabalho com os prazeres e as coisas boas da vida. Possui em Porto Velho quatro empresas de destaque: Restaurante, lojas de cosméticos, de produtos da Serra Gaúcha e de condimentos. Meu amigo desde o começo ginasial, lá pelo início dos anos 80, Paulinho Medeiros, além de detentor de uma alma sui generis, hoje também é um próspero homem de negócios.
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Saímos na Quarta-feira no início da tarde e voltamos na quinta após às oito da noite. Ainda deu tempo para garimpar alguns compêndios no “Sebo” da Livraria Central na Avenida Carlos Gomes e degustar algumas Bohemias na conveniência ao lado do Mercado irmão Gonçalves, na Jorge Teixeira, defronte ao Golden Palace. Embora de curta duração, valeu o passeio. Sérgio Bouez e Paulinho Medeiros, amigos do coração deste escriba.
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Quem se desloca de Guajará-Mirim para Porto Velho nos dias de hoje percebe que passando a cidade de Nova Mamoré, as pastagens de animais bovinos já começam a dar espaços para os campos arados para produção de cereais, processo que se efetua após a correção do solo, o que era impensável há cerca de 20 anos quando se achava que a atividade da lavoura na região era inviável. A paisagem do cerrado começa a invadir a floresta e o cenário da lavoura vai tomando o espaço da pecuária. Aos poucos, Silos para estoque de grãos vão tomando o espaço dos currais. É a chaminé do progresso chegando onde antes só havia problema e miséria.
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Resultou em fracasso a visita do presidente Messias Bolsonaro ao Palácio do Kremlin em Moscou na semana passada. Na audiência que o mandante em chefe do Brasil obteve com o sucessor direto da linhagem de Leonid Brejnev, nada de concreto se efetuou em termos de avanço e progresso nas relações bilaterais. Nada se conversou sobre tecnologia, agronegócios, acordos de comércio, ativos na economia de ambos os países. Em suma, este encontro, que deveria estar pautado por uma agenda mais objetiva quanto à carta de intenções, acabou se saindo como mero evento de protocolo regado a fuxicos ligados a rede de intrigas, tititis, tricas e futricas. Uma monótona e enfadonha conversa de madames.
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A poesia explica: O verbo nunca esteve no início. No início estamos nós, sujeitos sem predicados. No início também estão as reticências... As tentativas e os recuos, as tentações e os vacilos. No início e também no final a gente acaba lembrando de que estamos sempre à espera de algo de novo no front.
*O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Mamoré não tem responsabilidade legal pela "opinião", que é exclusiva do autor.
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