Coluna Almanaque: REFORMA POLÍTICA

Por Fábio Marques
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 Por Fábio Marques

A quantas está andando a nossa tão falada reforma política? Parece que quanto mais se tem falado nela, mais ela se esconde. Há mais de dez anos que o projeto tramita no Congresso, mas a gente nunca sabe em que pé se encontra, o que acaba por confundir ainda mais as pessoas. Assuntos como fidelidade partidária, voto distrital, lista fechada e patrocínio de campanha foram tratados em partes, o que opôs obstáculos para a compreensão do conjunto. Reforma política mesmo só vai ocorrer quando o povo invadir os espaços públicos e exigir posturas condignas tanto na política como dos políticos.
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O que se almeja no mínimo é que se retome o respeito e a dignidade na vida pública. Para isso deveria se elaborar um Projeto de Lei que visasse julgar e condenar quem traísse a confiança do eleitor. Enquanto isso não ocorrer, a única saída é valorizar o voto nas eleições.
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Esse negócio do Estado financiar campanha também é pura besteira. Até porque as empresas vão continuar no jogo através do velho jeitinho por debaixo dos panos. A compra de votos também arruma outro jeitinho. O povo não quer ser corrupto, mas o sistema tem um ar de legalidade. As pessoas nem percebem como são compradas. Elas enxergam as eleições como uma chance de trabalho e querem trabalhar para algum político a fim de descolar uns trocados. A compra de votos começa com uma reunião com churrasco na casa de alguém que tem boas relações no bairro. Muitas vezes o cara se elege bancando estes tipos de churrascos na casa de puxa-sacos. Para enganar a Lei Eleitoral, diz que apareceu no regabofe a convite.
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A ideia da cantora Rita Lee em entrevista ao programa do Amaury Júnior há anos atrás é digna de seu gênio criativo. Naquela ocasião, ao reclamar da inutilidade de programas como o Big Brother, ela deu a seguinte sugestão: colocar todos os candidatos à presidência trancados numa casa para debater e discutir os problemas do Brasil e seus programas de governo, sem assessoria de marketing e sem discursos aprontados. Toda semana o público faria uma votação para eliminar um. No final do programa o vencedor ganharia o cargo máximo do Brasil. E quem iria financiar esta Casa seria o repasse das ligações que a Casa iria receber e não as empreiteiras ou empresas. A ideia é muito boa. Então façamos um coro pela campanha: Casa dos Políticos Já.
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A poesia explica: Depois de exatos vinte anos, voltamos a conversar. Mas nunca te esqueci. Você para mim é uma pessoa sagrada que merece amor o tempo inteiro. E quando estou falando de amor, não estou falando de “casinho de amor”, mas sim daquilo que é essencial para nossas almas. Então se podemos ser aquilo que de fato queremos, para quê estagnar a vida vivendo relações tóxicas e medíocres? Vivendo relações de angústias e aparências? Como cantava Chico Buarque naquela música: E pela nossa lei a gente era obrigado a ser feliz...

*O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Mamoré não tem responsabilidade legal pela "opinião", que é exclusiva do autor.








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