Projeto “Fortalecendo Vínculos” leva intervenção psicossocial a adolescentes indígenas em conflito com a lei na Aldeia Sagarana
O Projeto Fortalecendo Vínculos: intervenção psicossocial de adolescentes indígenas em conflito com a lei, desenvolvido pelo Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO), por meio da Vara da Infância e Juventude da comarca de Guajará-Mirim e do Núcleo Psicossocial, realizou nos últimos dias uma importante ação na Aldeia Sagarana.
Na ação, foram desenvolvidos trabalhos de diagnóstico social da comunidade, formação de lideranças locais para acompanhamento das medidas socioeducativas e o início da execução de medidas já aplicadas judicialmente. Contaram com rodas de diálogo e escuta ativa junto aos adolescentes e suas famílias, em uma ação comunitária de caráter participativo.
O projeto tem como objetivo promover o acompanhamento qualificado de adolescentes indígenas em cumprimento de medidas socioeducativas, fortalecendo os vínculos comunitários e garantindo a efetivação de políticas públicas voltadas para a juventude indígena em situação de vulnerabilidade.
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A iniciativa foi articulada pelo TJRO, com a coordenação do juiz da Infância e Juventude de Guajará-Mirim, Gleucival Zeed, com as ações realizadas pelos servidores do Núcleo Psicossocial, Risergio Vasconcelos (assistente social) e Henrique Neto (psicólogo). A mobilização ainda contou com a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI), a Secretaria Municipal de Ação Social (SEMTAS), o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e a Superintendência Regional de Ensino, além da contribuição direta da comunidade indígena.
Atualmente, a Aldeia Sagarana conta com aproximadamente 300 famílias, sob a liderança do cacique Ninon Pra Waram Xijen, que ressaltou a importância do projeto para o fortalecimento das tradições e para a inserção social dos jovens.
O Projeto Fortalecendo Vínculos evidencia o compromisso do Poder Judiciário em assegurar que os adolescentes indígenas possam cumprir as medidas socioeducativas no seio de sua própria comunidade, de maneira integrada à sua cultura e tradições. Esse respeito fortalece não apenas os laços familiares e comunitários, mas também garante que o processo socioeducativo seja efetivo, promovendo a cidadania e reafirmando o papel da justiça como promotora de inclusão e transformação social.
Fonte: Assessoria de Comunicação
