Agências bancárias em Guajará-Mirim aderem à greve

No município de Guajará-Mirim as agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica, parte dos funcionários aderiram à greve.
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O Mamoré
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Agência no município de Guajará-Mirim.

A forte adesão dos bancários no primeiro dia de greve da categoria, 06 de setembro, levou a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) a retomar as negociações com os trabalhadores. De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) cerca de 7.359 agências e centros administrativos tiveram as atividades afetadas pela paralisação, um aumento de 17,6% em relação à mobilização do ano passado. No fim do dia, segundo a confederação dos trabalhadores, a Fenaban teria entrado em contato concordando em voltar a negociar com o Comando Nacional dos Bancários. No município de Guajará-Mirim as agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica, parte dos funcionários aderiram à greve.

Com as portas fechadas para o atendimento ao público devido a grave, os clientes buscam o caixa eletrônico para solucionar problemas, pagar contar ou sacar dinheiro. Enquanto outras pessoas buscavam o telefone da Central para obter informações.
Na agência do Banco do Brasil, entre os 16 funcionários apenas 04 aderiram à greve. De acordo com a delegada sindical Hevelys Fernanda Mendonça, em entrevista ao jornal e site “O Mamoré”, dos 16 funcionários 02 estão de folga. “A adesão foi pouca nesta greve, mas se beneficiados formos com a paralisação esses funcionários também ganharão o benefício. A greve é um direito nosso!”, exclamou a delegada sindical em Guajará-Mirim.
Ainda segundo a bancária e delegada sindical, Hevelys, nesta quinta-feira se os demais funcionários da agência do Banco do Brasil em Guajará-Mirim não aderirem imediatamente à agência retornará ao atendimento ao público. No primeiro dia de greve, terça-feira (06), o atendimento dos bancários ocorreu internamente, na quarta-feira (07) devido ao feriado não funcionou a agência.
Hevelys salienta que a agência deveria dispor de 20 funcionários, no entanto o não preenchimento de bancários resulta na qualidade do atendimento ao público e na qualidade de vida dos funcionários que ficam sobrecarregados.

Agência da Caixa no município.
 Os funcionários da agência da Caixa Econômica no município também aderiram a greve.

Negociação
Uma nova rodada de negociações foi marcada para sexta-feira (09). Apesar da sinalização favorável ao entendimento, a greve continua na quinta e sexta-feira. Os bancários marcaram assembleias para avaliar uma eventual nova proposta dos bancos somente para a tarde de segunda-feira.
Os bancários reivindicam reajuste salarial de 14,78%, equivalente a aumento real de 5% (considerando a inflação de de 9,75%, medida pelo INPC no período). Os bancos oferecem 6,5%, mais um abono de R$ 3 mil, pago em parcela fixa. A proposta não foi aceita pela categoria, que, em assembleias realizadas na semana passada, aprovou a greve.
Além do aumento real dos salários, os bancários reivindicam Participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários mais R$ 8.317,90, combate a metas abusivas, fim da terceirização, mais segurança, melhores condições de trabalho e a defesa do emprego.
Desde a entrega da pauta de reivindicações da categoria, cinco rodadas de negociações foram realizadas entre o Comando Nacional da categoria e a Fenaban, que fez sua proposta de reajuste salarial na segunda-feira da semana passado, dia 29.
Em 2015, a greve nacional dos bancários durou 21 dias, e o diálogo somente foi retomado 11 dias após o início do movimento. O resultado garantiu melhora na proposta dos bancos, que iniciaram as negociações oferecendo reajuste de 5,5% e, no fim concordaram em conceder 10%, com ganho real de 0,11%.
Fonte: O MAMORÉ com informações Comando Nacional dos Bancários.
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