Por Fábio Marques
As portas de entrada de todas as cidades turísticas deveriam merecer cuidados muito especiais. No mundo inteiro e também em grande parte do Brasil, a maioria das cidades que vendem turismo cuidam de suas portas, especialmente das rodovias que dão acesso à cidade e também aquelas que levam e trazem aos portos e aeroportos. E por que isso? Tão claro como águas límpidas: as primeiras impressões (a chegada à uma cidade)e as últimas (a saída) acabam marcando psicologicamente quem viaja. São as que ficam na lembrança.
Guajará-Mirim, se é que um dia pretende vir a ser um pólo turístico, precisa melhorar suas portas de entrada, pois a chegada a nossa cidade, como todos sabem, é problemática. Aliás, problemática não seria bem o termo exato para definir o que quero expressar, mas deixa pra lá e fiquemos na elegância das qualificações amenas. O fato é que o turista fica meio cabreiro e no mínimo apreensivo com as primeiras imagens que vê ao adentrar nossa cidade.
E o que ele vê? Ele – e todos nós, guajaramirenses que morremos de amores pela nossa cidade e queremos o melhor para ela – vê o seguinte: um aglomerado urbano do lado esquerdo, com barracos, casebres e construções inacabadas. Do lado direito, um terreno baldio antes ocupado por sem-casas que tiveram que se retirar por força judicial, e que hoje está servindo de lixeira pública. Urubus brigando por restos de comida e ossadas deixadas ali por comerciantes inescrupulosos são uma constante naquele local.
Mas por que será que os nossos administradores não fazem nada para encobrir esta feiúra e ficam apenas se ocupando em mostrar o lado bom de suas administrações? Elementar meu caro Watson. Por bom senso e esperteza. A preocupação primeira de nossos gestores está centrada somente no voto do seu eleitorado, na eleição ou reeleição e não no possível retorno das pessoas que visitam nossa cidade.
É claro que nossas autoridades poderiam fazer alguma coisa mais “esperta” para melhorar o aspecto visual da entrada de nossa cidade. Por exemplo: cercas vivas com trepadeiras a partir do campus da Unir e intenso plantio de árvores entre as vias duplicadas em tempos recentes. Um portal a ser construído entre a Serra dos Parecis e o início da duplicação do trajeto, também seria bem aceito pela população.
Assim, que o nosso digníssimo prefeito – sempre com o maior respeito – procure compensar seu farto salário de complicadas aritméticas devido a tantas diárias, com trabalhos que realmente dêem significância ao cargo que ocupa. Os turistas e todos os cidadãos da Pérola do Mamoré iriam agradecer.
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Nota da Redação: a matéria acima já é um pouco antiga, escrita há coisa de 14 ou 15 meses. Por continuar atualíssima, resolvi reeditar para os amigos leitores. Acompanha fotos tiradas no local.
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Pessoas tem reclamado para este escriba a respeito do estado fúnebre da campanha política de 2016. Estranho. Nem parece época de campanha. A verdade é que as mudanças nas regras eleitorais deixaram partidos e candidatos acanhados. Com algumas proibições, o jeito agora é apelar para o marketing pessoal nas redes digitais. Nesta seara, estão ganhando aqueles que estão sabendo jogar com as cláusulas e critérios do TRE nas mãos.
As portas de entrada de todas as cidades turísticas deveriam merecer cuidados muito especiais. No mundo inteiro e também em grande parte do Brasil, a maioria das cidades que vendem turismo cuidam de suas portas, especialmente das rodovias que dão acesso à cidade e também aquelas que levam e trazem aos portos e aeroportos. E por que isso? Tão claro como águas límpidas: as primeiras impressões (a chegada à uma cidade)e as últimas (a saída) acabam marcando psicologicamente quem viaja. São as que ficam na lembrança.
Guajará-Mirim, se é que um dia pretende vir a ser um pólo turístico, precisa melhorar suas portas de entrada, pois a chegada a nossa cidade, como todos sabem, é problemática. Aliás, problemática não seria bem o termo exato para definir o que quero expressar, mas deixa pra lá e fiquemos na elegância das qualificações amenas. O fato é que o turista fica meio cabreiro e no mínimo apreensivo com as primeiras imagens que vê ao adentrar nossa cidade.
E o que ele vê? Ele – e todos nós, guajaramirenses que morremos de amores pela nossa cidade e queremos o melhor para ela – vê o seguinte: um aglomerado urbano do lado esquerdo, com barracos, casebres e construções inacabadas. Do lado direito, um terreno baldio antes ocupado por sem-casas que tiveram que se retirar por força judicial, e que hoje está servindo de lixeira pública. Urubus brigando por restos de comida e ossadas deixadas ali por comerciantes inescrupulosos são uma constante naquele local.
Mas por que será que os nossos administradores não fazem nada para encobrir esta feiúra e ficam apenas se ocupando em mostrar o lado bom de suas administrações? Elementar meu caro Watson. Por bom senso e esperteza. A preocupação primeira de nossos gestores está centrada somente no voto do seu eleitorado, na eleição ou reeleição e não no possível retorno das pessoas que visitam nossa cidade.
É claro que nossas autoridades poderiam fazer alguma coisa mais “esperta” para melhorar o aspecto visual da entrada de nossa cidade. Por exemplo: cercas vivas com trepadeiras a partir do campus da Unir e intenso plantio de árvores entre as vias duplicadas em tempos recentes. Um portal a ser construído entre a Serra dos Parecis e o início da duplicação do trajeto, também seria bem aceito pela população.
Assim, que o nosso digníssimo prefeito – sempre com o maior respeito – procure compensar seu farto salário de complicadas aritméticas devido a tantas diárias, com trabalhos que realmente dêem significância ao cargo que ocupa. Os turistas e todos os cidadãos da Pérola do Mamoré iriam agradecer.
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Nota da Redação: a matéria acima já é um pouco antiga, escrita há coisa de 14 ou 15 meses. Por continuar atualíssima, resolvi reeditar para os amigos leitores. Acompanha fotos tiradas no local.
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Pessoas tem reclamado para este escriba a respeito do estado fúnebre da campanha política de 2016. Estranho. Nem parece época de campanha. A verdade é que as mudanças nas regras eleitorais deixaram partidos e candidatos acanhados. Com algumas proibições, o jeito agora é apelar para o marketing pessoal nas redes digitais. Nesta seara, estão ganhando aqueles que estão sabendo jogar com as cláusulas e critérios do TRE nas mãos.