Coluna Almanaque - A OUTRA ELEIÇÃO

Por Fábio Marques.
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O Mamoré
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Por Fábio Marques
Baixada a poeira da eleição municipal, as atenções agora estão voltadas para outra disputa: a presidência da Câmara de Guajará-Mirim. Conjuntos políticos oponentes com interesse no controle da Casa se atritam de forma incessante. 
Nesta refrega está ganhando quem possui maior capital político e traquejo ao negociar acordos. De um lado da arena, existe um político flexível que tem horror a conflitos e que está mais ligado na sintonia e conexão com futuros aliados. Aberto ao diálogo, este gentleman da política, vem buscando organizar uma câmara mais atuante em favor da população e menos propensa às picuinhas e intrigas pessoais que só atrapalham. Seu nome: Sérgio Bouez. Na outra trincheira, uma equipe opositora que de forma violenta ou métodos medievais de se trabalhar a política, vem tentando aliciar adeptos através de distorções, mentiras, insultos e calúnias. 
Pelas conversas de botecos e tabernas, a pendenga vai prosseguir através de outras roupagens. Contudo, é preciso arbitrar que neste qüiproquó não está valendo ganhar na base da porrada e nem achar que a Câmara Municipal é a casa da mãe-joana. 
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Ressalte que, a depender da sentença pendente do TRE sobre a eleição para prefeito que se mantém sub-judice, o próximo presidente do Parlamento Municipal poderá assumir de imediato as rédeas do Palácio Pérola por um mandato-tampão até que ocorram novas eleições. 
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Agora o espectro da coisa, além da essência política descamba para a complexão técnica. Com a prefeitura em farrapos, o prefeito que assumir vai ter que adotar medidas de urgência a fim de sanear os estragos causados pela gestão passada, a começar pela nomeação dos cargos de confiança. A prefeitura tem um celeiro de empregados efetivos com portfólio de respeito e respaldo técnico. Por que não aproveitá-los nos cargos de comissão da instituição? Até por questão de economia, acredito que já seria um bom começo.
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Pessoas tem me parado para reclamar da falta de organização da equipe política que realizou um mal afamado projeto de ação social que em seu marketing propagou a atenção de médicos de várias áreas da saúde para a população carente da Cidade Pérola. Estas pessoas passaram-me relatos de agruras e aperreios vividos neste arremedo – segundo os informes- de evento e pediram a este escriba que falasse como porta-voz dos anseios da população através dos veículos de imprensa, a respeito do sinistro.
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Gente que madrugou na fila de espera, mas que nem sequer recebeu um aviso de que teriam atenção médica, gente que atropelou a ordem de chegada porque tiveram garantia da atenção passada pelos clínicos, pessoas passando mal na fila de espera, estes foram os reclames. Não estava lá. Isto é o que toda cidade comenta. Ora! A Carta Magna advoga que Saúde é um direito de todos e dever do Estado. Pela quantidade de reclamações que me foram passadas, o mínimo, o que ocorreu ali foi uma falta de respeito para com a dignidade humana. E o famoso juramento do diploma? Os médicos de verdade fazem o juramento de Hipócrates. Os médicos que se metem com política, infelizmente fazem o juramento dos hipócritas.
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