Coluna Almanaque - MANIFESTO NA MESA DO BAR DO CLÓVIS

Por Fábio Marques
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O Mamoré
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Por Fábio Marques
Podem até achar que este manifesto não passa de devaneios de um bêbado comunista. Podem até dizer que foi escrito entre a terceira e a quarta cerveja, mas a verdade é que cada dia mais me bate a sensação de que não passamos de meros escravos e lacaios do poder mundial. O império da falcatrua endolarada atua cada vez mais sobre nós. A gente só vai ser livre de verdade como povo no dia em que a gente conseguir se desprender das amarras da Águia imperial. Afinal, servidão colonial significa impossibilidade de fazer história.
Os “Istêites” não querem ser amigos de ninguém, mas sim temidos, e se possível, pela força de fuzis e napalms. São eles que detém o monopólio da guerra e a supremacia militar. Seu “American-way-of-life” é feito na base do arregaço. A maré montante das gangues americanas é se envolver cada vez mais em conflitos bélicos pelo controle do petróleo fúnebre e em fase de extinção. Mas também existe nos anais da Federação do Baixinho Invocado (FBI) e da “Ciaêi” uma tendência irrefreável do deslocamento do eixo geopolítico do Oriente para as florestas tropicais da nossa Amazônia Legal.
Do Alcorão ao Proálcool a ocupação Ianque atingiu o Zênite com a tomada da Vale do Rio doce. Ali tava na cara que era uma ocupação de recursos que visava ao inevitável ocaso do petróleo, cuja espuma flutuante está concentrada no Oriente Médio. Que Alá tenha colocado petróleo ali e que este petróleo tenha se blindado de força mística e étnica é um grozope significante porque o afã de morrer pode ser também um impulso vital. É essa morte como fé e não como temor que deixa de cabelos em pé o Pentágono cocaínico. Petróleo, dólar e bomba sempre vão estar interligados.
Já está na mesa de negociações dos bacanas lá de Washington o genocídio da Raça Brasil. O interesse do capital mundial não vai de encontro com a nossa sobrevivência devido à penúria das matérias primas de lá e do declínio dos combustíveis fósseis que se encontram em poder da rapina Ianque. É de todos sabido que foi o desenvolvimento que gerou o subdesenvolvimento, assim como foi a metrópole que pariu a colônia. As metrópoles lá de “arriba” precisam mais da gente do que a gente deles.
Trampamos todos os dias de sol a sol da Câmara de Guajará até as lojas de calçados lá no Candeias, desde São paulo até Cingapura somente para engrossar as testas de Wall Street e construir os Trade Centers de Nova Iorque. Enquanto isso a burguesia safadista de fortuna espúria e mal adquirida prevarica com o gringo Ianque arreganhado-lhes a bunda em honoris-causa. É de arrebentar os culhões ver uma gente que um dia botou pra correr Villegaignon e Maurício de Nassau, de repente se ajoelhar para a Coca-cola.
Por mais sangria que represente a tirania do dólar, o que almejam os donos do capital mundial não é somente dar um tapa na grana, mas sim tomar de conta do nosso território com sol, água, clorofila e fotossíntese. Roubar o solo, como dizia Karl Marx. É muito provável que as “plantations de biopirataria” fiquem sob controle dos “Istaduzunidus”. Vide o Iraque que hoje se transformou num posto de gasolina dos “USA & ABUSA”.
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