Coluna Almanaque - O ESPÍRITO DE NATAL

Por Fábio Marques.
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O Mamoré
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Por Fábio Marques
Todos os anos, nesta época, os empresários e a imprensa de aluguel costumam criar grande expectativa com o emprego temporário no comércio devido às vendas do Natal. Pura ilusão, pois a cada ano se emprega menos e as demissões de Janeiro são sempre maiores. Todo mundo sabe que essa situação só muda se o governo investir para gerar emprego e aumentar a renda.
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Um assunto que aqui e acolá aparece nas rodas de conversas de boteco tem a ver com a nominata dada à Escola Estadual que se localiza na Praça Rio Branco, ao lado da Comercial Obadias. A Escola chama-se Durvalina Estilbem. Homenagem do Ex-governador do Estado Jorge Teixeira à sua genitora. Só que a homenagem acaba fugindo aos critérios que consagra pessoas públicas. A Escola Simon Bolivar homenageia o salvador da América latina. As escolas Rocha Leal, Paulo Saldanha, Capitão Godoi e Alkindar Brasil homenageiam pessoas com influência e história no cenário municipal e regional. A senhora Durvalina Estilbem nunca colocou os pés na Cidade Pérola. Até entendo como natural essa espécie de amor familiar que o ex-manda-chuva do Estado prezava pela sua mamãe. E até acharia que tinha o direito de batizar a escola com a rubrica da mesma, desde que a construção da instituição de ensino fosse efetuada com o dinheiro da família e não com o dinheiro público.
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Tramita no Senado um programa com propostas de medidas que objetivam extirpar a corrupção. Tenho uma sugestão: que tal instituir um santo padroeiro dos corruptos? Dia de São Judas Iscariotes, por exemplo. No dia em homenagem a este santo, os corruptos iriam à missa agradecer o seu protetor. Aí bastaria a polícia cercar a igreja e prendê-los todos.
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A tão sonhada Ponte Brasil-Bolívia, antigo projeto de conexão com o Pacífico, com saída através de Guajará-Mirim, a depender do esforço daqueles que se propagam como líderes políticos da cidade, parece estar fadado à morrer afogado na praia do Acácio. Informes de confiança alertam para esta situação. E mais: avisam que a depender da boa vontade política e empenho por parte de políticos de Costa Marques, São Francisco e arredores que estão mexendo os pauzinhos por debaixo dos panos, a construção da ponte bi-nacional tem tudo para se efetuar por aquelas paragens. Se isto acontecer, aí estamos lascados para sempre, restando mais uma vez aos guajaramirenses o papel de coadjuvantes na história do progresso do Estado. Portanto,fiquemos de olho.
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O recém-eleito presidente dos Unaites Istêites, Donald Trump, parece ter voltado atrás em seu discurso quanto à política de imigração. Fiquei sabendo através da imprensa escrita que, passadas as eleições e a garantia da vitória, estaria mais propenso a um diálogo amistoso e também mais flexível em relação ao problema da entrada dos cidadãos dos quintais da América no primeiro mundo, desde que possuam diploma, trabalhem há mais de dois anos e possam provar que podem se sustentar. Ah, afora estes pré-requisitos, segundo a cartilha de Donald Trump, os interessados ainda passarão por um processo de seleção. Se forem aprovados, os subdesenvolvidos terão direito a emprego, educação, saúde, cultura, seguros, hambúrguer e Disneyworld.
Embora a Cindy Crawford ainda esteja morando por lá, aviso à Mister Trump que não é de minha intenção residir nas terras de Marlboro. A Cindy Crawford, se quiser, que venha me conhecer.
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