Por Fábio Marques
Não há dúvidas esparsas de que o prefeito biônico Sérgio Bouez está
buscando realizar um notável trabalho frente à chefia do Poder
Executivo. Pelo menos isto é o que se observa nestes primeiros dias.
Sintomas de mudanças no ar existem em todos os âmbitos setoriais. A
cidade e seus cidadãos fervilham de euforia diante da empolgação do
prefeito em querer resolver as coisas. E as coisas começam a caminhar.
Desde o acerto na escolha da equipe de trabalho até a execução dos
afazeres municipais. Desde o básico que é a limpeza dos espaços públicos
até ao trânsito político junto à outras esferas na procura por
melhorias para a Cidade Pérola. Está faltando apenas uma coisa:
organização na estrutura interna do Palácio Pérola.
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Como já foi falado, o prefeito nomeou com muito acerto seu painel de controle da máquina pública municipal. E uma das melhores escolhas foi a do servidor efetivo Martins Firmo para assumir a pasta da Fazenda. Técnico contábil com vasto know-how, Martins sabe de cor que o déficit no sistema de finanças públicas impedem a aplicação de recursos nas políticas sociais e acabam criando obstáculos à retomada do progresso. Numa cidade em que as esferas pública e a privada sempre foram tratadas como possessões de conjuntos e qualquer esforço no sentido de regular as relações entre a coisa pública e a população eram tidas e havidas como ameaça ao “status-quo” numa cínica inversão de valores, Martins Firmo, pelo seu currículo e carreira, poderá executar um trabalho de excelência na prefeitura de Guajará-Mirim.
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Em sua gestão, o prefeito Sérgio Bouez e sua equipe não pode esquecer de forma alguma de apurar como estão as coisas no sistema de licitação. E, em seu principal, averiguar quem é que fornece serviços e produtos para a prefeitura e fazer uma vistoria completa na situação destas empresas a fim de ficar sabendo se estão atuantes, se estão nas mãos de prepostos ou testas-de-ferro, se estão em dias com as obrigações fiscais, se não estão atuando em forma de cartéis, se operam nas licitações em forma de cartas marcadas ou em conluio junto ao serviço público.
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De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 3 por cento da população mundial – cerca de 180 milhões de pessoas – estão sofrendo com a doença do mau humor. Trata-se de uma patologia. E como qualquer distúrbio psiquiátrico, causa prejuízos à saúde, à vida familiar, social e profissional. Cara amarrada, respostas zangadas, ar de quem está sempre de mal com a vida, eis os sintomas. Quem nunca foi vítima de uma manifestação de mau humor? Em tempos de crise como a que estamos passando, nada mais fácil do que despejar em cima de alguns coitados mais próximos um acesso de irritação extrema. A saída mais elegante é ir levando na esportiva atitudes de cólera expostas por pessoas azedas, seja no trabalho, em casa ou nas reuniões sociais. Afinal,uma coisa está provada: o mau humor acaba levando ao mau humor. O mau humor promove posturas negativas e todos queremos um ambiente saudável e de alto astral.