Conselheiro de saúde diz que 400 bolsas de sangue estragaram em RO com a desativação do hemocentro de Guajará-Mirim

Denúncia foi feita aos deputados pelo conselheiro de Saúde de Guajará. Deputados discutiram sobre os efeitos da desativação do hemocentro.
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O Mamoré
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Cerca de 400 bolsas de sangue teriam se perdido em Guajará-Mirim, segundo foi informado aos
deputados estaduais
Cerca de 400 bolsas de sangue se estragaram com a desativação do hemocentro de Guajará-Mirim (RO), que atendia também os municípios de Nova Mamoré e Extrema, segundo denunciou o presidente do Conselho Municipal de Saúde de Guajará-Mirim, Marcos Roberto da Silva Marques. A denúncia foi feita nesta semana à Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social (CSPAS), da Assembleia Legislativa (ALE).
Segundo a ALE, a denúncia foi feita durante reunião da CSPAS, onde foram debatidos os efeitos da desativação do hemocentro da cidade. Além da perda das bolsas de sangue, o conselheiro municipal de Saúde afirmou que a cidade possui 10 mil cadastros de doadores que não serão aproveitados.
O presidente da Fundação Hemocentro de Rondônia (Fhemeron), Sid Orleans, participou da sessão e prestou esclarecimento sobre o assunto. De acordo com a assessoria da ALE, ele explicou que a unidade de Guajará-Mirim trabalhava com coleta e transfusão e que agora recebe o sangue da unidade coordenadora devido ao baixo consumo.
Sid exemplificou apresentando números. Segundo ele, em agosto de 2016 foram coletadas 84 bolsas de sangue na unidade. Destas, apenas 10 foram usadas. Em dezembro do mesmo, segundo o conselheiro, foram enviadas 62 bolsa até a cidade s e utilizadas apenas 4.
Já em janeiro deste ano foram enviadas 38 e utilizadas 10, enquanto que em fevereiro foram repassadas 38 bolsas e apenas 12 usadas.
Na mesma reunião na ALE, o presidente da Fhemeron declarou ainda que não existe mais doação voluntária em Guajará-Mirim. Segundo ele, agente transfusional só recebe o sangue do coordenador de uma unidade de doação mais próxima, mas que são realizados eventos para coleta.
Sid Orleans também afirmou que será feito levantamento sobre a questão das bolsas de sangue que foram perdidas. Segundo ele, pelos relatórios de envio de bolsas para a cidade, os números não batem.

Fonte: G1
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