Os agentes penitenciários de Rondônia entraram em greve
nesta sexta-feira, 18. Os agentes lotados em Guajará-Mirim também cruzaram os
braços.
Os agentes alegam que há cinco anos houve uma negociação com
a categoria e governo para reavaliar o salário, agora foi vetado.
Representantes sindicais de todo o estado participaram da reunião, e decidiram
entrar em greve. A fragilidade será ainda maior nas unidades prisionais, já que
o contingente e as condições de estrutura física deixam a desejar, como na Casa
de Detenção Masculina de Guajará-Mirim, em meados e até o final de 2018
ocorreram fugas e tentativas de fugas, devido as péssimas condições físicas do
local super lotado de presos. Segundo a direção do Singeperon (Sindicato dos
Agentes Penitenciários e Socioeducadores de RO), são cerca de 2.500 agentes,
com salário muito baixo pela função e riscos que correm, o valor do orçamento
vetado pelo governador Marcos Rocha chega a quase 25 milhões de reais, com isso
o acordo foi quebrado e a deliberação de greve seguirá. Apenas um contingente
mínimo de agentes penitenciários estará atuando para garantir os serviços de
alimentação e atendimento médico nos presídios estaduais.
As unidades prisionais de Guajará-Mirim estão com suas atividades paralisadas, inclusive a Casa de Detenção Masculina que tem uma super lotação de presos
A categoria está reivindicando a implantação do Plano de
Cargos, Carreira e Salários (PCCS) que era previsto para 2019, mas foi vetado
pelo governador Marcos Rocha (PSL) na semana passada. Além da cobrança do realinhamento
de salários, carga horária, entre outras melhorias.
As unidades de Guajará-Mirim: Casa de Detenção, Albergue
Feminino e Penitenciário Regional estão com a maioria das atividades
paralisadas, inclusive visita aos apenados.
Fonte: O MAMORÉ