Por Fábio Marques
Ao arreganhar o traseiro in honoris causa para os “Istêites”, o chefete
do Executivo Nacional , Messias Bolsonaro revelou-se como um simplório
pau-mandado dos interesses da nação mais odienta do planeta: os
Istazunidus. Capacho e submisso, colocou à disposição da Águia Imperial
toda a Terra-Brasilis para total usufruto do capital financial de Wall
Street, das trapaças negociais que ocorrem nos trade centers de Nova
Iorque e dos viciados nas jogatinas dos cassinos de Las Vegas. Servil e
curvado, também concedeu a entrega de toda a Amazônia Legal e seu
arsenal de energia, clorofila e fotossíntese, potencial de biomassa,
recursos hídricos, de ecologia em todos os âmbitos e poderes fármacos e
curativos dos trópicos das florestas.
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É de todos
sabido que os Estados Unidos não desejam melhores condições de vida para
outros países. Seguem à risca a teoria de Adam Smith que pregava o
egoísmo como virtude e que cada ser humano deveria se preocupar apenas
com seus interesses mesquinhos e o restante que se mandasse para as
cucuias. Mas o lado bom da história, é que ao escancarar as portas de
entrada do Brasil para os gringos ianques neste malfadado acordo sob
disfarce de diplomacia, Mister Bolsonaro também acabou nos livrando de
uma provável invasão “USA & ABUSA” em futuro próximo. Isto porque
quando eles resolvem adentrar qualquer paizeco, eles adentram de
qualquer jeito com seus Rambos e Bradocks a mando dos “falcagões” de
Washington.
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Aos Estados Unidos não interessa ajudar
ninguém neste planeta. Importa para eles se apropriar das riquezas de
outros países, destruir suas histórias e culturas, saquear e tomar de
conta de seus planaltos e planícies, montanhas e cerrados, se possível
sem gente dentro. Roubar o solo, como dizia Karl Marx.
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Desde os tempos da guerra do Vietnam, nunca os Estados Unidos estiveram
tão fechados como agora. A diplomacia nunca foi o forte dos Unaites
istêites, esta é que é a verdade. Desde o massacre dos navajos e apaches
e a tomada de enormes áreas de terras que pertenciam ao México -
Califórnia, Texas, Novo México – sempre se valeram das armas para impor
seus objetivos políticos nefastos.
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Abomino o
american-way-0f-life, mas tem coisas que não tem como deixar de amar e
que se encontram no coração dos homens que criaram coisas como o jazz, o
blues, a boa literatura e tudo o mais que expressa a terra de Butch
Cassidy e Sundance Kid. Músicos como Stan Getts e Chet Baker e escribas
como o poeta Jack Kerouac e o romancista Harold Robbins é o que a
America do Norte deveria preservar e não a versão grotesca que se
apresenta através da imagem cavernal de Donald Trump.
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Para não dizer que não falei das flores, gostaria de ressaltar que
usufruo em minha humilde quitinete daquilo que o american-way-of-life
tem de melhor. Ao me deliciar com a boa música de Herb Alpert ou com a
literatura de um Harold Robbins, valorizo o contrário do que os senhores
da Casa Branca desejam empurrar goela-abaixo ao restante do planeta.
Apoio Cultural:
Coluna Almanaque: INVASÃO USA
Por Fábio Marques
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março 26, 2019
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