Coluna Almanaque: 10 DE ABRIL, CELEBRAR O QUÊ?

Por Fábio Marques
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O Mamoré
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Por Fábio Marques
O aniversário da cidade, que ocorreu na última quarta-feira, 10 de Abril, passou sem nada de bom para o povo festejar. Nada de novidade, além do fiasco do evento que promoveu o prefeito buscando sem lograr êxito algum tapar o sol com a peneira a fim de encobrir a vastidão de problemas pelos quais a cidade vem passando.
Toda a cidade está sem nenhuma estrutura, a maioria dos cidadãos não possuem instalação de rede de esgotos, as casas são obrigadas a instalar fossas sanitárias, a maioria das ruas ainda de chão, não existe limpeza e nem capina nas calçadas, isto quando tem calçadas, os pedestres tem que disputar passagem com os veículos no meio da avenida, quando chove vira o maior lamaçal, os córregos com detritos passam no meio dos terrenos causando mau cheiro e proliferação de insetos que transmitem doenças, as bocas de lobos entupidas, buracos e mais buracos em todas as avenidas, o Hospital Regional sem remédios, aparelhos e equipagem.
Incompetência, má fé, desinteresse pelo desenvolvimento da cidade. O único interesse deste prefeito e sua administração são pessoais. A cidade que se dane. É só prestar atenção de como ela está suja, abandonada e mal administrada. Até parece que o prefeito administra a cidade com raiva, como tivesse se vingando daqueles que não votaram nele. O problema é que as pessoas que votaram neste arremedo de gestão pública também estão se sentindo traídas. Tem muita gente insatisfeita. Nunca na história da cidade um prefeito foi tão odiado e a população tão arrependida de tê-lo como chefe do Executivo Municipal.
O que toda a cidade enxerga nesta vergonha de executor público é um prefeito medíocre, apagado, isolado e sem a mínima moral para conduzir os rumos da cidade. Por outro lado é também de indignar a falta de reação para com este desgoverno, de órgãos como o MP e de parte de alguns vereadores que a tudo assistem sem verem nada.
Espera-se que acabado o mandato deste cidadão, que o mesmo se afaste em definitivo da vida publica, pois sua forma de fazer política tanto é cômica como simplória. Contudo, este escriba vai procurar efetuar um trabalho paralelo de revival da memória no intuito de que este incapaz seja para sempre lembrado por todo o mal que tem causado à cidade. Um mal sem tamanho que arrasou com a auto estima de quem tem vergonha e dignidade, mas parece ainda não ter tocado os ingênuos que não tem consciência política crítica. Os cidadãos de bem de Guajará-Mirim não podem mais embarcar em conversas fiadas.
E à despeito de conversas fiadas e discursos vazios que já não mais o credenciam para alvejar qualquer coisa na política, uma vez que em quase dois anos de mandato nunca ocorreu um só dia de governo, que procure daqui por diante não desvirtuar o pouco que ainda lhe resta de ética e moral, de forma honesta, sem deturpar fatos e nem ludibriar as pessoas humildes.
Desculpe-me amigos pelas palavras amargas na crônica de hoje. Mas como diz o ditado, os melhores remédios são aqueles que piores gostos possuem.
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