Campus Guajará-Mirim realiza oficina sobre “As quatro técnicas da escuta ativa”

A motivação para esta oficina surgiu durante a participação da Oficina “Articulação de redes para o enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes em regiões de fronteira”.
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O Mamoré
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O IFRO (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia), Campus Guajará-Mirim, atendeu aos membros da rede para o enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes do município com a oficina sobre “As quatro técnicas da escuta ativa”.

Campus Guajará-Mirim realiza oficina sobre “As quatro técnicas da escuta ativa”

Entre os participantes estavam representantes do Conselho Tutelar, Polícia Militar, Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Pastoral Da Criança, Secretaria de Educação (SEMED) e de Planejamento, Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), Centro Despertar, Pastoral da Pessoa Idosa e servidores do Campus Guajará-Mirim.
A oficina ocorreu no dia 18 de julho, como parte de projeto de extensão coordenado pelas servidoras Elaine Márcia Souza Rosa e Altina Maria Pereira de Souza, integrantes do Grupo de Pesquisa em Educação, Filosofia, e Tecnologias (GET).
A motivação para esta oficina surgiu durante a participação da Oficina “Articulação de redes para o enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes em regiões de fronteira”, que aconteceu no período de 25 a 27 de junho. “Por diversas vezes as facilitadoras ressaltaram a importância de saber ouvir para que os atendimentos às vítimas de violência sexual se tornassem mais humanizados e efetivos. Destacaram também que não haveria tempo disponível na oficina para trabalhar estas técnicas. Como já havíamos desenvolvido com os líderes de turma do Campus Guajará-Mirim uma oficina intitulada ‘As quatro técnicas da escuta ativa’, no ano de 2018, verificamos com os presentes sobre o interesse em que tal oficina seja oferecida com certificação do Instituo Federal, através de um projeto de Extensão, justificando este projeto”, comentam as coordenadoras.
Segundo Bruna Najayra Flores Gonçalves, Diretora de Departamento Financeiro e Administrativo do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (FMDCA), a oficina ofereceu grande conhecimento. “Particularmente, adquiri uma preciosa sabedoria no momento em que aprendi a ter um olhar diferente de como tratar o outro, em especial, aquela pessoa que precisa falar e que também precisa encontrar alguém que saiba lhe ouvir. Os ensinamentos de como se comportar para que o outro sinta-se confiável e confortável para falar, sem julgamentos ou preceitos, e que o meu modo de agir e conduzir a conversa permita com que ele consiga entender o que ele diz e como isso o afeta, permitiu que eu entendesse a magia de ouvir. As técnicas com certeza vão melhorar e muito o atendimento das vítimas de violência, e a Rede de Proteção à Violência de Criança e Adolescente tenderá a estreitar seus laços, pois, quem dela participa pode entender que devemos anular nossos julgamentos e deixar prevalecer o acolhimento e a empatia para com o outro”, afirmou.
Para a Representante da Pastoral da Pessoa Idosa, Ivone Suely dos Reis Maia, “no exercício em desenvolvimento, ocupando a posição de líder, na PPI (Pastoral da Pessoa Idosa), senti a necessidade de expansão da Oficina: Escuta Ativa, aos demais líderes. Visitamos pessoas idosas, onde os mesmos depositam confiança em nossa pessoas, relatando suas incertezas e segurança, buscam em nós um porto seguro, as suas necessidades. Essa oficina me deixou mais confiante e disposta a ouvir os relatos dos idosos, por mim atendidos (sem interrupção, naquilo que querem transmitir, do jeito deles). Todas informações transmitidas por nossas palestrante, foram assimiladas ao coletivo, senti a satisfação dos demais participantes, na interação participativa de todos”.
A Conselheira Tutelar Juvina de Lima Ferreira também diz ter aprendido muito na capacitação, pois foi “grandioso na aceitação e na disposição para estar diante de si e do outro, revelando o que até então aparecia na sombra, como algo desimportante, sem força, desconectado da sua história. Saímos ao final da tarde, já início da noite. Levamos no coração a inspiração para dar continuidade ao movimento de vida da nossa fonte original. Saímos com a consciência de que é na sombra que muitas vezes encontramos os maiores tesouros que possibilitam recontar a nossa história com mais substância e veracidade”.

Fonte: Assessoria IFRO.
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