90% das pessoas dizem lavar as mãos todas as vezes que vão
ao banheiro. Mas 4 de cada 5 pessoas consultadas disseram que sempre veem gente
saindo do banheiro sem nem olhar para a pia. Já segundo outra pesquisa, feita
por Zenith Delabrida, 77,6% dos homens lavam as mãos. Entre as mulheres, a taxa
é de 85,5%. Em banheiros públicos, 91% das mulheres dão descarga, enquanto só
46,5% dos homens puxam a cordinha.
Há diversas técnicas para o asseio – tanto ao cortar e
dobrar o papel higiênico quanto ao jogá-lo fora. A maioria dos entrevistados da
pesquisa (53%) usa de 4 a 6 pedaços de papel higiênico para se limpar. 31% das
pessoas fazem uma bolinha com o papel. 14% dobram nas linhas picotadas. 12%
aplicam outras modalidades (vai saber).
16% dos entrevistados falam sobre relacionamento no
banheiro. Banheiros femininos são ambientes diferentes dos masculinos. A
socialização durante o cuidado com o corpo, como retocar a maquiagem, é uma
prática que remonta à Roma antiga. Já entre homens, o banheiro é mais ligado à
sexualidade. Como no mictório. “Heterossexuais se preocupam em não olhar para o
lado”, diz a psicóloga Zenith Delabrida. E o que foi deixado no vaso? Para 46%
das mulheres, falar sobre xixi e cocô é grosseria.
74% das pessoas leem no banheiro. 47% admitem falar no
telefone enquanto estão ocupando o vaso. 11% das pessoas admitiram fazer um
lanchinho no banheiro. 57% das pessoas não conseguem evacuar e se sentem
constrangidas se houver outra pessoa no banheiro. 56% dos entrevistados dizem
sentir vergonha de pedir um pedaço de papel higiênico para a pessoa ao lado, se
o rolo tiver acabado.
Duas de cada 10 pessoas não se sentam diretamente no vaso –
nem no da própria casa. Em banheiros públicos, a taxa é de 9 em 10. Metade
desses precavidos cobre o assento com papel. E 19% usam álcool em gel ou lenços
umedecidos. Só 77% se sentem tranquilas na própria residência.
Fonte: Super Interessante