Coluna Almanaque: SOBRE CÉTICOS E MALDITOS

Por Fábio Marques
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O Mamoré
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Por Fábio Marques
Não existe melhor maneira de iniciar uma Coluna do que responder com cólera e violência os rompantes de ignorância e hipocrisia de alguns imbecis que parecem estarem ainda imersos nos séculos das trevas, uma vez que emitem opiniões da pré-história sem notarem que estamos na idade moderna desde a época das luzes. O pior é que responder para ignorantes é a mesma coisa que estar plantando num sáfaro deserto de ideias. Quanto mais ignorante a pessoa, mais dogmáticas suas opiniões. Como é que ainda existe gente assim? Mas se ainda existem crentes, então existe tudo. Se ainda existem radicais xiitas que explodem tanto a si como a tudo e a todos aos redores, então existe tudo. Se ainda existe Deus, então existe tudo.
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Mas deixemos de masturbar o cérebro com jogos de palavras e vamos ao que importa. Por conta de uma postagem voltada para o bom humor e a saudável ironia exposta na página pessoal do Facebook, este escriba acabou vítima dos ataques de algumas almas puras e virginais que passaram a censurar aquilo que seus estreitos raciocínios apenas compreendem como blasfêmias e heresias. Daí é que passaram a atirar pedras como se pecados não tivessem e a destilar palavras de ódios selvagens mostrando às claras o Lucifer latente que habita seus corações.
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Respeito aqueles que encontram nas doutrinas da religião uma explicação não completa para os mistérios que inquietam o ser humano. Respeito aqueles que questionam e não apenas se acomodam com aquilo que é imposto goela-abaixo por igrejas de fachada e pastores malandros. Não obstante, apesar de não acreditar em Deus e coisas invisíveis, acredito na essência da alma humana, na qualidade do homem superior, na amizade, na solidariedade, na boa vivência entre iguais. É esta crença que me faz procurar praticar o bem todos os dias sem depender de Deus ou de religião.
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A religião, desde quando alguém a inventou, sempre funcionou como uma espécie de narcótico para dar consolo aos homens em razão da impotência humana diante dos fenômenos da natureza. Por dinheiro, da religião se aproveitam até hoje os patifes que exploram a fé das pessoas ingênuas. Estes escrotos só se preocupam em adquirir dinheiro e posses materiais às custas de Deus e nada mais. Estão tão focados no seu intento que já não são capazes de distinguir entre o justo e o injusto, entre o certo e o errado. Agora vá denunciar as atitudes destes safados... Te condenam à fogueira eterna como se para isso tivessem poderes. Bando de crápulas!
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Como é de meu direito, não professo nenhuma religião. Talvez ainda acabe surgindo nesta vida alguma religião que possa vir a adotar, assim como por direito também posso escolher um partido político para me filiar, uma mulher para amar de verdade, um time de futebol para torcer ou uma marca de cerveja para degustar. Contudo, respeito as crenças dos que creem e suas opiniões sobre religião, desde que estas crenças e opiniões não distorçam a ciência das coisas exatas.
* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Mamoré não tem responsabilidade legal pela "opinião", que é exclusiva do autor.


   Entre em contato com Luís Paulo, coordenador no Estado de Rondônia (69) 9 9956-1515 e obtenha mais informações.


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