Por Fábio Marques
De acordo com o clássico juvenil “Longe É Um Lugar Que Não Existe”, a partir da primeira passada qualquer um poderá acabar chegando a todos os espaços que compreendem a geografia deste pequeno planeta sem relevância alguma para o restante do Cosmos. Mas e daí? Sábio é o ser humano que vai para qualquer lugar sem sair do seu espaço. Sábio é o ser humano que trata a longínqua galáxia como se fosse a extensão do boteco que frequenta e conhece todas as suas esquerdas e direitas, todos os seus limites e saídas pela tangente, todos os seus pontos cardeais e portos seguros. Sábio é o ser humano que encara a vida de todos os dias como se fosse apenas mais um dia nesta vida fudida. Sábio é o ser humano que não se surpreende mais com as humilhações cotidianas. Sábio é o ser humano que não está nem aí para os falsos juízos da moral social. Sábio é o ser humano que se tiver que chorar, que seja apenas de alegria.
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Embora discorde, respeito o direito do cidadão Jardes dos Santos expressar sua opinião e palpitar sobre o que bem entender. O cidadão em questão está sofrendo processo por desejar que morressem pessoas chegadas a grupo político não afeito às suas convicções e de ter jogado este rompante de tresvario na Internet. De fato, o ato impensado atenta contra os princípios éticos de conduta. Mas não há nada em suas palavras que atentem contra os princípios criminais. Desejar a morte de quem quer que seja não figura como crime em nenhuma página do Código Penal. Portanto, tal cidadão não está sujeito às sanções criminais.
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Não há punição prevista para quem deseja a morte de outrem. Qual foi o marido traído que nunca desejou a morte dos pés de pano de suas dignas esposas? Se houvesse punição, não haveria cadeia que coubesse todos estes chifrudos.
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À convite, aderi ao grupo de debates Guajará Em Ação. Mal entrando já perguntei de solado: quais são as regras do grupo? Disseram que só não está valendo enviar “nudes” ou comercial de comidas. Então tá. Fui expulso do último grupo em que palpitei por ter falado um palavrão. O paradoxal na história é que fui expulso por um súdito e sabujo da pessoa que hoje preside o país e que outra coisa não tem “fazido” na vida do que estar soltando palavrões.
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Radialistas energúmenos receitam todos os dias a adoção de rezas-bravas para o combate ao corona-vírus. Mas será que voltamos à época medieval onde qualquer cidadão que pintasse com uma nova invenção curativa para as doenças que matavam ou um novo advento que pudesse injetar fôlego para a ciência descobrir engenhos que fizessem decolar para a idade moderna os rumos da história, era lançado à fogueira? Aqueles que creem tem todo o amparo da Constituição para praticar suas religiões. Contudo, este amparo não lhes dão direito de querer impor goela-abaixo aos outros suas crendices e superstições.
Embora discorde, respeito o direito do cidadão Jardes dos Santos expressar sua opinião e palpitar sobre o que bem entender. O cidadão em questão está sofrendo processo por desejar que morressem pessoas chegadas a grupo político não afeito às suas convicções e de ter jogado este rompante de tresvario na Internet. De fato, o ato impensado atenta contra os princípios éticos de conduta. Mas não há nada em suas palavras que atentem contra os princípios criminais. Desejar a morte de quem quer que seja não figura como crime em nenhuma página do Código Penal. Portanto, tal cidadão não está sujeito às sanções criminais.
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Não há punição prevista para quem deseja a morte de outrem. Qual foi o marido traído que nunca desejou a morte dos pés de pano de suas dignas esposas? Se houvesse punição, não haveria cadeia que coubesse todos estes chifrudos.
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À convite, aderi ao grupo de debates Guajará Em Ação. Mal entrando já perguntei de solado: quais são as regras do grupo? Disseram que só não está valendo enviar “nudes” ou comercial de comidas. Então tá. Fui expulso do último grupo em que palpitei por ter falado um palavrão. O paradoxal na história é que fui expulso por um súdito e sabujo da pessoa que hoje preside o país e que outra coisa não tem “fazido” na vida do que estar soltando palavrões.
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Radialistas energúmenos receitam todos os dias a adoção de rezas-bravas para o combate ao corona-vírus. Mas será que voltamos à época medieval onde qualquer cidadão que pintasse com uma nova invenção curativa para as doenças que matavam ou um novo advento que pudesse injetar fôlego para a ciência descobrir engenhos que fizessem decolar para a idade moderna os rumos da história, era lançado à fogueira? Aqueles que creem tem todo o amparo da Constituição para praticar suas religiões. Contudo, este amparo não lhes dão direito de querer impor goela-abaixo aos outros suas crendices e superstições.
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