Coluna Almanaque: ALTA CARESTIA E BAIXA DE CONSUMO: INFLAÇÃO

Por Fábio Marqeues
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Por Fábio Marqeues

Mais uma vez a inflação vem mostrando a sua cara. Seu retorno assusta pela maneira com que os preços se remarcam nas prateleiras dos supermercados, mercearias, bares e tabernas quase que todos os dias. Com o aumento dos preços, ocorre uma brusca redução no poder de consumo das pessoas que já estavam acostumadas com os preços estáveis e pegaram gosto pela vida sem inflação.
A inflação atrapalha tanto a quem consome como também a quem fabrica. Atrapalha quem consome porque as pessoas acabam gastando o que não poderiam com coisas que não deveriam e esquecem que existe o dia seguinte. Escravos do consumo, efetuam dívidas em dez prestações de qualquer coisa.
E atrapalha aqueles que fabricam porque a inflação não significa apenas aumento de preços e sim e também a redução de consumo, a chamada carestia. Até porque a receita que muitos aderem nesta época de aperto é a contenção de despesas. A inflação tem muito a ver com o aperreio daqueles que estão se matando para sustentar a casa ou para fazerem a quitação de seus débitos.
O aumento dos preços começa a assustar a cada vez que as pessoas precisam comprar alimentos, remédios, roupas, hortaliças e outros congêneres. Está ficando cada vez mais difícil a vida no bolso do cidadão que não consegue mais equilibrar suas economias nem através de cambalachos caseiros como substituir a Coca-Cola original do final de semana por um produto similar do mercado de qualidade inferior, e a mesma coisa em relação a outros produtos.
Em relação à produção, não se tem noticia de que os insumos que adicionam aumento nos preços dos produtos tivessem elevação que justifiquem um aumento nesta proporção. O Brasil avançou nos últimos anos, mas este mérito tem mais a ver com as empresas do que com o governo. A verdade é que foi o aumento na produção que conquistou novos mercados e não a politicagem do governo.
A pergunta é: o que pretende fazer este governo para controlar a inflação? Aumentar o salário mínimo? Ora! Ao se aumentar os salários, é lógico que as empresas que estão pagando os impostos em dias e que financiam o governo, vão ter que aumentar os preços de seus produtos para pagarem estes salários e este aumento dos preços vai aumentar ainda mais a inflação.
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A Constituição Federal em seu artigo 192, estabelece que o limite para cobrança de juros é de 12% ao ano. Mesmo assim as administradoras de Cartão de Crédito parecem não observar este dispositivo, ou então, o que é mais óbvio, estão fazendo vista grossa, afora o fato de cobrarem juros sobre juros, o que representa a prática de usura. Ao lançarem mão da cobrança abusiva de juros, as administradoras de cartão de crédito se equiparam aos bancos, sem serem dotadas das mesmas concessões, e levando pessoas à uma situação de desespero. Vale aqui ressaltar que administradora de cartão de crédito não é banco e, portanto não pode impor-se através de tal prerrogativa.

*O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Mamoré não tem responsabilidade legal pela "opinião", que é exclusiva do autor.


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