Policiais
militares foram acionados na tarde deste domingo, 16, para atender uma
ocorrência de tentativa de furto no Nuvepa, localizado a Avenida Dr. Lewerger, bairro
10 de Abril, onde funciona a rede de frios do município. No local a enfermeira responsável
pela rede de frios informou que por volta de 15h30min recebeu a ligação de um
vigilante perguntando se era normal o som vindo das câmaras frias e que não possuía
energia elétrica no local. A responsável foi ao prédio e acionou um eletricista
que constatou que a causa da falta de energia se deu porque alguém teria puxado a fiação principal do prédio que desligou
o disjuntor central do local. A responsável afirmou que o eletricista ligou a
chave principal e a energia retornou. Ela ao entrar na sala das câmaras frias
encontrou água no chão e constatando que as câmaras estavam descongeladas e
marcavam 22° C sendo que deveriam estar na média de 2,8° C negativos,
estragando 4.200 doses de vacinas imunizantes contra a Covid, destas 453 doses
eram destinadas para a Casaí, também ficam armazenadas além das vacinas, soros,
insulina e vacina HN1.
A reportagem
do jornal e site O Mamoré obteve informações que conforme outro Boletim
de Ocorrência, o vigilante antecessor passou 24 horas de serviço e entregou o
plantão para o chefe dos vigilantes por volta de 07h40, 40 minutos após o
horário que deveria ter saído, ratificando que havia energia elétrica e estava
tudo funcionando normalmente. A informação repassada pelo chefe dos vigilantes
ao vigilante que assumiu o trabalho extra por volta de 13h50min era que a
energia teria ido embora por volta de 10h, ele também perguntou ao responsável
o porquê do barulho que vinha de uma sala quando soube que era das
câmaras frias e não sabia se era normal o som, momento que o vigilante resolveu
ligar para a responsável e perguntar, para sua surpresa testemunhou o trabalho
do eletricista e ficou sabendo que alguém teria causado o desligamento do disjuntor principal
do prédio e que a responsável encontrou água no chão das câmaras resultando no estrago de mais de 4
mil vacinas.
A Polícia
Militar registrou a ocorrência e a Polícia Judiciária determinou a apuração dos
fatos para averiguar se a causa foi criminosa, sendo realizada a perícia no
prédio. Também o Sevic (Serviço de Vigilância, Investigação e Captura) assume
as investigações do caso.
Fonte: O MAMORÉ
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