O Programa realiza a atividade de monitoramento da
biodiversidade na Unidade de Conservação e visa pesquisar as respostas dos
ecossistemas face às interações humanas. Dentre as respostas pretendidas estão
as mudanças climáticas e demais vetores de pressão e ameaças, além de prever o
envolvimento de colaboradores de diferentes perfis e em diferentes etapas do
monitoramento da biodiversidade, uma vez que os gestores são poucos frente aos
diversos desafios de gestão e podem enfrentar dificuldades em investimento de
esforços adicionais às atuais demandas.
As populações tradicionais residentes dentro ou no entorno de Unidades de Conservação, por exemplo, devem representar um dos grupos principais de participantes. Outra estratégia de envolvimento importante está relacionada aos programas de voluntariado nas unidades, ao capacitar moradores tradicionais e técnicos da CUC, a Sedam promove o fortalecimento do protagonismo das comunidades locais na gestão e no uso sustentável dos recursos naturais. Essa integração auxilia a potencialização da proteção das Unidades de Conservação estaduais obtendo resposta positiva no enfrentamento às mudanças climáticas.
O coordenador de Unidades de Conservação, Fábio França,
destaca os resultados positivos já alcançados das ações realizadas com os
devidos cuidados que o momento requer, como o distanciamento recomendado e o uso
de máscara e álcool gel. “A proteção das Unidades de Conservação e do modo de
vida dos moradores tradicionais tem sido uma das metas prioritárias da Sedam,
que também tem repreendido com firmeza as tentativas de invasão nas reservas”,
diz Fábio França.
Fonte: Secom/RO